Redação

 

Várias pessoas acompanharam a caminhada (Foto: Ana Luísa

Várias pessoas acompanharam a caminhada (Foto: Ana Luísa Sousa)

A marcha das mulheres, em solidariedade as vítimas de agressões, reuniu várias pessoas, no final da tarde desta quarta-feira (25). O grupo também formado por homens que se solidarizam com a causa protocolou na Câmara Municipal um pedido de providências contra o vereador Rodyson Kristnamurti (PSDB), acusado de agredir a ex-noiva após ela flagra-lo com outra.

 

O ofício deve ser lido do expediente da reunião de amanhã (26) e repassado para o presidente da Câmara, Rodrigo Kaboja (PLS). Caberá a Kaboja provocar ou não a Comissão de Ética para averiguar o caso. De acordo com o artigo 52 do Regimento Interno (RI), se for comprovado quebra de decoro parlamentar o tucano pode perder o mandato ou ser impedido por 30 dias de exercer o mandato. Isso só ocorrerá se houver apuração e comprovação.

 

Segundo o artigo 51, também do Regimento Interno, são incompatíveis com a ética e com o decoro, “o descumprimento dos deveres decorrentes do mandato ou a prática de ofensa à imagem da Câmara, à honra ou à dignidade de seus membros”.

 

 

Se a Comissão de Ética for acionada será a segunda vez pelo mesmo motivo. Em 2010, o PV representado na época pela ex-vereadora Heloísa Cerri também provocou a comissão para averiguar quebra de decoro parlamentar de Rodyson. Na época, o partido apresentou outro caso de agressão do vereador. Em 2009, ele foi condenado na Lei Maria da Penha a sete meses em regime aberto por ter agredido a ex-esposa em 2007.