“Alguns pronunciamentos parecem que só querem jogar gasolina no fogo e a cidade não precisa disso”, declarou
Sem dar “nomes aos bois”, o vereador de Divinópolis Marcos Vinícius (PROS) – da base do governo, criticou os pronunciamentos de parlamentares. Afirmou que eles “não contribuem com nada”. Mencionou também postagens em redes sociais. A declaração, segundo ele, foi em respostas aos questionamentos quanto a postura mais silenciosa adotada por ele nas últimas semanas.
“Tenho acompanhando tanta coisa pelos grupos de redes sociais e até aqui mesmo nesta tribuna da Câmara, em vários pronunciamentos que, de forma respeitosa eu digo isso, não contribuem para nada”, afirmou.
“Muito pelo contrário, alguns pronunciamentos parecem que só querem jogar gasolina no fogo e a cidade não precisa disso. Ela precisa de coalisão, de fortalecimento de todos no mesmo sentido”.
O vereador que deixou em fevereiro deste ano a vice-presidência da Mesa Diretora, citou o que chamou de “seríssimas condições financeiras, administrativas” do município. Afirmou que o “governo não consegue fazer frente”.
Tentando esquivar o prefeito Galileu Machado (MDB) da responsabilidade isolada, afirmou que “é uma situação que não se deve ao gestor atual”.
“Ele tem também os seus defeitos, tem também a sua culpa, as suas deficiências, mas a situação se mostra muito maior. É uma situação de conjunturas. É uma situação que não se resolve com uma pessoa ou com grupo político sozinho”, argumentou.
O vereador defendeu a união alegando que independente do prefeito futuro, os problemas irão juntos.
“Porque mudar o prefeito, e outro prefeito deve vir, mas os problemas vão continuar e as demandas vão só aumentar. As medidas seríssimas devem ser enfrentadas com coragem. O fato é que estou assistindo pronunciamentos inócuos, infrutíferos, que não contribuem, apenas fazem agravar mais uma situação de insegurança”, disse e completou:
“Penso que meu silêncio é eloquente de alguém que não se conforma em ver uma situação que a nossa cidade está e que discursos populistas, que não contribuem para nada, não apresentam soluções alternativas ficam tão somente num jogo de palavras, não vão resolver nossos problemas”, finalizou.