Ela usou a tribuna livre da câmara cobrando respostas e justiça pela morte da filha Thallya Beatriz
Juliana Silva Pinto, mãe de Thallya de 4 anos, que morreu na UPA na última sexta-feira (26/04) usou a tribuna livre da Câmara Municipal, durante a reunião ordinária desta quinta-feira, para cobrar justiça.
“Eu quero saber o que aconteceu com minha filha na UPA, porque até agora estou sem entender, porque cheguei com ela com dor na perna” Iniciou Juliana.
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Ainda durante sua fala, Juliana destacou que teve que escolher qual dos filhos seriam atendidos, seu outro de 1 ano ou a Thallya, e relatou que a médica foi “super ignorante” com elas.
“Assim que entrei no consultório a médica foi super ignorante, eu expliquei a situação e ela falou assim, “o que estou vendo, sua filha não tem nada” eu ainda tive que escolher entre passar ela e meu filho de 1 ano”
Durante o atendimento a médica teria apertado a perna da Thallya e feito a menina pular, e que conforme a mãe a médica teria dito que se ela tivesse alguma coisa estaria chorando.
“Ela (medica) fez minha filha sentar e apalpou pernas dela e disse sua filha não tem nada se não ela estaria chorando” além de ter feito minha filha pular, só que minha filha estava sentindo dor”
Juliana reforço que a médica não queria realizar nenhum exame e alguns deram alterados.
“Ela não queria fazer exames na minha filha, só porque insistir e eu estou com eles ali e alguns deram alterados e ela mandou eu ir para casa com minha filha sentindo dor e ela não fez nada para minha filha”
Já na sexta-feira, o estado de saúde de Thallya teria piorado, fazendo que voltasse novamente na UPA.
“Eu peguei ela e levei na UPA, quando cheguei fiz ficha e sentei, eles falaram que cheguei com ela desfalecida, se tivesse chegando ela desfalecida eu não tinha feito triagem”
Após fazer a triagem, Juliana disse que sua filha teria pedido para ir ao banheiro, foi quando Thallya teria entrado em parada cardíaca
“Como que cheguei com minha desfalecida? Sendo que fui com ela no banheiro é só puxar as câmaras e quando voltei e sentei minha filha começou a passou mal e falaram que minha estava tendo parada”
Juliana, afirmou que ela e o marido foram medicados e que eles teriam ficados “baqueados”
“Eles medicaram eu e meu esposo na UPA, deu remédio que nos dois baqueou.”
Por fim, Juliana voltou questionar sobre qual foi a verdadeira causa da morte da Thallya e também questionou não tarem realizada autópsia.
“Eu quero justiça, eu quero saber do quer minha filha morreu, o corpo dela chegou mais rápido em casa do que eles tentando animar minha filha, não fez autópsia, não fez nada. Eu quero saber do que minha filha morreu”
Em um desabafo emocionado, Juliana disse que sempre foi uma mãe presente, que teria parado a viver para cuidar dos filhos.
“Podem ir no posto, eu sempre fui uma mãe presente, eu parei de viver para cuidar dos meus filhos, para eu chegar lá com minha filha com dor nas pernas e sair com ela no caixão. Eu quero entender, só Deus sabe o que estou passando. Eu quero Justiça.”
