Grupo usava cão farejador e olheiros para monitorar as atividades da Polícia Militar, principalmente, na troca de turno
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu três homens suspeitos de integrarem uma organização criminosa em Bambuí,no Centro-Oeste de Minas. A polícia deflagrou uma operação no bairro Lava-pés, em resposta às recorrentes denúncias recebidas através do telefone 190 sobre atividades de tráfico de drogas na região.
As informações detalhadas, conforme a PMMG, indicavam que os membros da organização criminosa escondiam drogas e outros materiais ilícitos na vegetação densa. Assim, dificultando a ação policial e aumentando o desafio para as forças de segurança.
As denúncias também revelaram que os criminosos possuíam uma rede estruturada de olheiros. Desta forma, cabia a eles monitorar as atividades da polícia, incluindo as trocas de turno operacional dos militares. Período considerado estratégico e usado pelos criminosos para buscar as drogas escondidas e distribuí-las na comunidade, Isso, de acordo com os militares, demonstram um alto nível de organização e coordenação dentro da facção.
- Grave acidente deixa duas vítimas carbonizadas e uma ferida próximo ao trevo do Beira Rio
- Defesa Civil de Minas Gerais conta com tenda modular para período chuvoso
- Carros caiem em ribanceira de quatro metros na BR-262
- Pista molhada causa acidente grave na MG-050 em Pedra do Indaiá
- Chuvas persistem em Divinópolis neste sábado
Organização criminosa em Bambuí
A operação contou com um contingente significativo de policiais, que cercaram a área e realizaram buscas detalhadas. Esta ação coordenada resultou na prisão de três homens, de 51, 39 e 22 anos. Conforme a polícia, o trio é considerado peças-chave dentro da organização criminosa. Entre os presos, estava um dos principais componentes da organização, conhecido por sua influência e envolvimento direto nas operações de tráfico.
Durante a operação, os militares constataram que os criminosos utilizavam de cão farejador.
“Estratégia que demonstrava a sofisticação e os recursos empregados pela organização criminosa para manter suas atividades”, afirma a polícia.
Líder da organização
A polícia não encontrou o líder da organização durante esta ação. Conforme a PMMG, ele integra uma perigosa facção criminosas.
“Sua presença no comando da operação criminosa no bairro Lava Pés indica a gravidade e a extensão das atividades ilegais na região”, explicou.
A PMMG apreendeu drogas, dinheiro em espécie e diversos materiais utilizados para a dolagem e fracionamento das substâncias ilícitas.
“Estes itens são provas concretas do envolvimento dos suspeitos nas atividades de tráfico de drogas e serão fundamentais para a continuidade das investigações”, informou a PMMG.
