Amanda Quintiliano

 

Cerca de 600 metalúrgicos de três empresas de Itaúna cruzaram os braços nesta quinta-feira (07) pedindo reajuste salarial. Desde as 6h30 de hoje eles estão em manifestação na BR-431 próximo à universidade da cidade.

 

A manifestação já dura seis horas (Foto: Jornal S'passo/Itaúna)

A manifestação já dura seis horas (Foto: Jornal S’passo/Itaúna)

 

Além do reajuste de 10,5%, eles cobram o pagamento integral das férias e protestam contra a implantação do banco de horas. “Eles querem dividir as férias em três vezes e também implantar o banco de horas. Implantar esse banco vai significar o não pagamento dessas horas acumulas e nós não queremos isso”, defendeu o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis e região e da Federação Sindical Democrática de Minas Gerais, Ivan Antônio de Oliveira.

 

Outra exigência é a estabilidade de todos os trabalhadores até 31 de dezembro e o pagamento de abono salarial de R$ 1,3 mil. “Quando a gente faz greve costuma ter demissões”, disse explicando o motivo do pedido de estabilidade.

 

Os trabalhadores devem ficar lá até o final do dia de hoje. Daqui a pouco eles irão definir se darão sequência a greve ou se retornarão amanhã às atividades.

 

Região

 

Nos últimos dias o Sindicato percorreu outros municípios. Nesta quarta-feira (06), 1,2 mil metalúrgicos pararam em Juatuba. No dia anterior a manifestação foi em Mateus Leme. Em todos os locais eles pedem o reajuste.