Marina Assis
Várias cartinhas deixadas nos Correios por crianças carentes já foram apadrinhadas em toda a região Centro-Oeste. Ao todo, são quatro mil cartinhas em posse de agências dos Correios e cerca de mil já foram apadrinhadas.
Somente em Divinópolis, das 1274 cartas deixadas 50 já estão até mesmo com os presentes comprados. E quem deseja ajudar, basta passar na agência central dos Correios, escolher uma cartinha e comprar o presente. O período de apadrinhamento vai até 13 de dezembro. O mesmo se repete para os outros municípios. Os interessados em ajudar devem procurar uma das agências de sua cidade.
Em Divinópolis, serão beneficiados estudantes de até 10 anos das escolas Antônio Olímpio de Moraes (Niterói), Antonieta Fonseca (Quinta das Palmeiras), Sagrado Coração (São Luís), dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) dos bairros Icaraí e Jardim Candidés, do orfanato Servos da Cruz e da creche Francisca Moreira.
“A intenção do projeto é que as crianças carentes não percam o encanto pelo Natal e ganhem presentes”, afirmou a coordenadora administrativa dos Correios, Jaqueline Sousa.
Pedidos
Todos os anos alguns “desejos” se repetem. Materiais escolares, cestas básicas já se tornaram tradicionais. Presentes simples, mas que para os pequenos têm significado imenso. Para as crianças da Creche Francisca Moreira da Silva, será feito uma entrega especial dia 17 de dezembro, com a presença do Papai Noel.
O prazo para as cartinhas serem escritas terminou no dia 31 de outubro e qualquer pessoa poderá passar pela Agência Central dos Correios e escolher um dos vários pedidos depositados em uma caixa.
“Eu fico muito feliz em apadrinhar essas cartinhas. Tem cartas emocionantes que fazem a gente repensar a vida que, às vezes, reclamamos demais. Ano passado peguei uma cartinha de um menino que pedia matérias escolares e uma cesta básica para passar o Natal com comida em casa. Eu levei a cesta, os materiais e ainda alguns brinquedos mais simples que pude comprar e outros melhores doados pelos meus netos que já não brincavam mais”, afirmou Josefina do Santos.