Em Minas Gerais, são esperados 5.016 novos casos de câncer de mama em 2016. Na região centro-oeste, no ano passado, 240 mulheres foram diagnosticadas com a doença, segundo a Associação de Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas (Acccom). Este é o tipo de câncer mais comum em mulheres.
Para se ter ideia, em todo o país devem ser registrados 57.600 novos casos este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Números que chamam a atenção para a importância de mecanismos de controle para as mulheres. Saber quais são os sintomas mais comuns e “auto” se conhecer pode ajudar no diagnóstico precoce e colaborar com a redução de mortalidade.
De acordo com a ginecologista Dra. Regina Miranda – conveniada ao Divimédicos, a doença surge principalmente a partir dos 40 anos, idade na qual as mulheres devem ter uma atenção redobrada ao seu corpo. No entanto, o câncer de mama não se restringe a idade, podendo aparecer também na adolescência. Para a médica, a melhor prevenção é o autoconhecimento.
“O exame de toque, se olhar no espelho, é o principal fator para que o diagnóstico do câncer seja feito precocemente. A partir daí, qualquer alteração no corpo, a mulher vai perceber, mas não é necessário que seja todos os dias, uma vez por mês na hora do banho é o suficiente. E quando mais cedo detectá-lo, melhores são as chances de cura”, explica a Dra Regina Miranda.
Conforme a médica, quando a mulher passar a fazer o auto exame com mais frequência, os sinais serão facilmente descobertos. Os principais sintomas são abaulamentos ou retrações das mamas, vermelhidão, caroço e manchas.
“Além desses sintomas, é preciso prestar atenção se não sai alguma secreção dos mamilos ao espremê-los, até certo ponto é normal, mas pode aparecer secreções escuras, vermelho vivo ou transparente, essas são mais perigosas e neste caso é preciso procurar um médico para fazer uma investigação”.
O diagnóstico é feito a partir de um exame de ultrassom ou mamografia. Se detectado algum caroço é feito uma biopsia e o tratamento varia de acordo com o caso, que inclui desde uma cirurgia pequena a maior, com a necessidade de radioterapia ou quimioterapia, e mais cinco anos com tratamento a base de medicação que atua no controle do câncer.
A entrevista completa concedida pela médica ao PORTAL num oferecimento da Divimédicos você confere clicando aqui.