Dia internacional pela eliminação da discriminação racial em Divinópolis
O evento destaca a importância da ação coletiva e da legislação educacional na construção de uma sociedade mais justa.

O evento destaca a importância da ação coletiva e da legislação educacional na construção de uma sociedade mais justa.

Em uma iniciativa que reforça o compromisso com a igualdade racial e o combate ao preconceito, Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, se prepara para o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. Para marcar a data, ocorrerá uma roda de conversa.

O evento, que visa promover uma ampla discussão sobre o racismo e suas consequências na sociedade, acontecerá na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Divinópolis. Assim, consolidando a data de 21 de março como um marco de reflexão e ação contra a discriminação racial .

Programação

A OAB Divinópolis, em colaboração com a Organização Mundi, organiza este evento que contará com a presença de importantes personalidades na luta contra o racismo. Na programação estão Cristina Braga e Zara Pereira.

O encontro está marcado para começar às 18h30, na Rua Alagoas, 60, Centro, e promete ser um espaço de diálogo aberto e construtivo.

Homenagem a data

Esta data foi escolhida em homenagem ao trágico Massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de março de 1960. Um evento que se tornou um símbolo de resistência contra políticas discriminatórias e desenvolvido a criação do Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Cerca de vinte mil pessoas protestaram contra as leis opressivas do apartheid na África do Sul, resultando em uma repressão violenta que chocou o mundo.

Sob o tema “Vozes pela Ação contra o Racismo”, o evento em Divinópolis busca, então, engajar a população em uma conversa essencial sobre a necessidade de falar, assim como ouvir e agir contra as estruturas discriminatórias que ainda persistem na sociedade. É um chamado à ação para que todos assumam a responsabilidade de promover a igualdade. Além disso, os direitos humanos, dando atenção especial às demandas e preocupações daqueles que sofrem injustiças.

Além de focar na discussão sobre experiências de discriminação racial, o evento também destacará a importância da Lei 10.639/2003. Ela institui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas do Brasil.

Essa representação da legislação é um passo fundamental para o reconhecimento e a valorização da contribuição dos povos negros na formação da sociedade brasileira. Especificamente como uma ferramenta na luta contra o preconceito e na construção de um futuro mais inclusivo.