O gato está desaparecido (Foto: Arquivo pessoal)

Redação Portal Centro-Oeste

Moradores do bairro Manoel Valinhas estão assustados. O animal de estimação de um deles, um gato, sumiu, após um bilhete de ameaça ser deixado no portão da casa. O caso aconteceu nesta quarta-feira (29). A moradora, Karinna Shintani já registrou Boletim de Ocorrência.

No bilhete deixado pelo vizinho, ele chama no animal de “assaltante” e pede que a moradora tome providências e ameaça.

“Sr. morador seu gato vem assaltando rotineiramente minha casa atrás de comida, mexe nos alimentos a noite e durante o dia. Peço providência o mais breve se não irei tomar minhas providências que podem ser fatais para o gato”, consta no bilhete.

O felino da moradora está sumido deste ontem (29). Assustada, Karinna disse que irá registrar ocorrência.

“As providências já foram tomadas. Acabei de registrar um Boletim de Ocorrência por ameaça”.

Em uma mensagem compartilhada por Karinna no Whatsapp ela faz questionamentos.

“Gostaria de pontuar a seguinte questão: Como você pode ter certeza de que o gato que tem ido a sua casa é o meu? Você conhece algum de meus gatos? Só no Bairro Manoel Valinhas possui centenas de felinos. Como você pode ter tanta certeza de que é o meu gato? E você acha que tem o direito de matar os animais? Acha que isso não é crime?”, indagou.

“Em breve você será desmascarado e terá que se explicar à justiça”, concluiu.

O gato está desaparecido (Foto: Arquivo pessoal)

Casos rotineiros

Essa não é a primeira vez que a voluntária do projeto Vida Animal, Amanda Lopes ouve história com esta. Ela diz que, casos como este, são comuns em Divinópolis.

“Acontece muito, principalmente com gato. Há um preconceito com felinos que é muito grande. As pessoas falam: eu gosto de cachorro, mas tenho nojo de gato”, conta.

Para evitar casos assim, o projeto atua na conscientização.

“Nosso poder de alcance são as mídias sociais. O que devemos fazer é transmitir essa mensagem que os gatos também são dóceis, carinhosos. Os felinos têm um perfil independente, mas são tão queridos e amigos quanto os cachorros”.