A faixa foi afixada na porta da superintendência (Foto: Reprodução Facebook)

Moradores do bairro Sidil cobram a pintura estratigráfica feita nas vias pavimentadas ao longo do ano passado. Este é o caso da Rua Espírito Santo, entre Rio de Janeiro e Paraíba. Neste quarteirão há duas escolas infantis e já foram registrados acidentes.

“A sinalização de áreas escolares é obrigatória (placas indicativas, quebra-molas) e a prefeitura até o momento, meses depois da pavimentação, não tomou nenhuma providência em relação a sinalização da via, colocando em risco a vida dessas crianças e adolescentes”, relata a moradora, Cristina Couto.

O desabafo foi parar em faixas. No início desta semana os moradores da região do bairro Sidil colocaram duas faixas alertando sobre o perigo do cruzamento. Nela há os dizeres: “Pare: cruzamento perigoso, alto índice de acidentes”. Em outra faixa eles pedem sinalização e a instalação de quebra-molas. Esta última foi retirada por funcionários da prefeitura.

“Vários acidentes já aconteceram nessa região, um carro quase entrou na academia de ginástica – espaço Saúde, que fica na esquina da Espírito Santo com Paraíba”, relata a moradora.

Faixas foram colocadas por moradores nas ruas do Sidil (Foto: Divulgação/Moradores)

Faixas foram colocadas por moradores nas ruas do Sidil (Foto: Divulgação/Moradores)

Outro lado

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura não repassou detalhes sobre os motivos que levou à paralisação das pinturas. De acordo com a Assessoria, haverá uma resposta apenas na próxima semana sobre o que deverá ser feito. A prefeitura estaria buscando recursos para dar continuidade ao trabalho de sinalização das vias pavimentadas.

A pavimentação faz parte do programa Pro-transporte, lançado em janeiro do ano passado. O investimento é de R$ 23 milhões e a previsão era de beneficiar 11 bairros com obras de drenagem pluvial, calçamento e pavimentação.

As obras foram iniciadas em três frentes de trabalho, nas regiões: Sudeste, Noroeste e Sudoeste, escolhidas pela densidade populacional e pela quantidade e complexidade das intervenções a serem realizadas.