Jadir João Egídio moldou a alma do povo mineiro em madeira. Obras ganharam destaque no Brasil e fora dele.
O escultor Jadir João Egídio morreu nesta quarta-feira (23/04), em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas aos 84 anos.
Além disso, ele se consagrou como um dos maiores nomes da arte popular brasileira. Com toras de madeira, esculpiu santos, figuras regionais e pessoas queridas.
Jadir nasceu em 1931, em Divinópolis. Portanto, passou a juventude na zona rural. Trabalhou como amansador de cavalos, peão e batedor de manteiga.
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Depois, comprou uma carroça e virou entregador de mercadorias. Vivia com simplicidade, mas carregava um talento incomum.
Além disso, no início dos anos 1960, descobriu a escultura. Inspirado por Geraldo Teles de Oliveira (GTO), começou a cortar madeira e transformar blocos em arte. A oficina improvisada em casa virou berço de mais de 500 peças.
A arte de Jadir impressionou críticos e curadores. Obras suas chegaram a importantes centros culturais de São Paulo e do Rio. Participou de exposições como “Negras Memórias, Memórias de Negros”, “Brasileiros, Brasileiras” e da Mostra do Redescobrimento “Brasil 500 Anos”, todas com curadoria de Emanoel Araújo.
Apesar do reconhecimento nacional, Jadir sempre ficou em Divinópolis. Escolheu viver cercado pela família, pelos amigos e pela madeira. Conversava com simplicidade. Esculpia com intensidade.
Além disso, as peças de Jadir contam histórias. Portanto, mostram fé, sofrimento, afeto e resistência. Ele não buscava fama. Buscava sentido.
O velório e o enterro ainda não têm horário definido.