Poliany Mota

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo de Divinópolis (Sinttrodiv), Erivaldo Adami, foi para Belo Horizonte na manhã desta quarta-feira (19), onde será ajuizado um dissídio coletivo. A medida é realizada quando não há acordo entre trabalhadores e empregados.

 

Segundo Erivaldo Adami, o sindicado colocou em pauta nove reivindicações, dentre elas, um reajuste salarial acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); adicional para o motorista que não trabalhar com o cobrador; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; reajuste do ticket alimentação, a categoria pede o aumento de R$ 200 para R$ 300, e melhorias no plano de saúde, com inclusão de odontologista.

 

Os profissionais da categoria ainda pedem que não haja a extinção do cargo de cobrar, e solicitam estabilidade para os cobradores que estão atuando. Ainda segundo o presidente do sindicado, duas assembleias já foram realizadas esta semana, mas a única proposta do Sindicato Patronal foi um reajuste de 5,88% em cima do INPC.

 

Erivaldo informou ainda que dentre 72 horas, a partir da tarde de hoje, pode haver uma paralisação dos profissionais, caso não haja acordo entre as parte.

 

O diretor do consórcio da Trancid, Felipe Carvalho, informou ao PORTAL que a empresa ainda não foi comunicada sobre a possível greve ou a ajuizamento do dissídio. Ele confirmou que ainda não há uma nova proposta.