Reunião será marcada com o prefeito; Perícia será realizada em bairros com cobrança da taxa de esgoto

Amanda Quintiliano

Reunião entre o prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (MDB) e o promotor Sérgio Gildin será marcada para discutir o contrato entre o município e a Copasa. Este será o primeiro passo para buscar soluções a partir dos problemas relatados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A decisão foi informada aos vereadores na quarta-feira (27), quando eles foram até a promotoria buscar orientações sobre como deve agir em relação do decreto legislativo que suspendeu a cobrança da taxa de coleta e tratamento de esgoto, até o início de funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

A reunião contou com a presença dos vereadores Edson Sousa (MDB), Adair Otaviano (MDB), Raimundo Nonato (PDT), Janete (PSD), Nêgo do Buriti (PEN), Roger Viegas (PROS), Sargento Elton (PEN), Josafá Anderson (PPS), Renato Ferreira (PSD), Cleitinho (PPS) e a procuradora da Câmara Karoliny Faria.

Promotoria

Ao PORTAL, o promotor disse que a reunião com o prefeito será marcada para verificar o cumprimento da Copasa, já que boa parte das obrigações, conforme relatório da CPI, não estão sendo cumpridas.

Gildin ainda confirmou que já há procedimento instaurado para verificar a legalidade da cobrança em alguns bairros de Divinópolis. A perícia foi iniciada para analisar se o tratamento realmente é feito para justificar a taxa.

A partir de agosto, a Copasa anunciou a cobrança pelo tratamento é mais 24 bairros de Divinópolis. A empresa alegou que será possível colocar a ETE em operação atendendo esta parcela dos consumidores e que o serviço será oferecido gradativamente até dezembro, quando deverá estar com ela 100% em funcionamento.