Agência Brasil
A greve dos médicos peritos do INSS completou um mês neste final de semana. Apesar do fim da paralisação dos servidores, as perícias estão sendo realizadas com apenas 30% do efetivo. O eletricista Sebastião Fagundes procurou uma agência em Brasília e teve que remarcar o atendimento.
A categoria pede aumento salarial de 27%, 30 horas semanais de trabalho, reestruturação da carreira e fim da terceirização, como explica o diretor sindical da Associação dos Médicos Peritos da Previdência Social, Luiz Carlos Argôlo.
Segundo informações da Associação dos Médicos Peritos, mais de 350 mil procedimentos deixaram de ser feitos em todo o país desde o início da greve, no dia 4 de setembro.
Por meio de nota, o INSS informou que quem não for atendido terá que remarcar o serviço. Os segurados que agendaram perícia médica devem ligar para a Central Telefônica 135 antes de ir a uma agência da Previdência Social.
Também em nota, o Ministério do Planejamento declarou que os médicos peritos foram recebidos na mesa de negociação em agosto e recusaram a proposta de 21% de reajuste em quatro anos. O órgão informou que o governo está fechando acordos com cerca de 700 mil servidores e que voltará a conversar, nesta semana, com as categorias que não assinaram acordo.