Vereador criticou denúncia de advogado contra militares e disse que ele não está acima da lei

O vereador de Divinópolis, Sargento Elton (Patriota) não poupou críticas ao advogado, Anselmo Alves de Carvalho Junior que acusou policiais militares de agressão e abuso de autoridade. Na reunião ordinária desta quinta (09) disparou que “ninguém tem selo na testa, para saber quem é vagabundo e quem não é”.

Disse não considerar o denunciante como advogado e o mandou estudar mais.

“Esse advogado, que se diz advogado, talvez ele tenha que aprender mais sobre legislação e estudar”, enfatizou.

O caso

O advogado estava em um bar, no centro da cidade, quando houve uma batida policial. Anselmo nega ter reagido a ação policial. Disse ter questionado a postura dos militares e o fato de apontarem arma. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se posicionou sobre o caso.

A história contada pelo vereador foi outra. O advogado teria se negado a se posicionar para as buscas. Entrou para o bar, questionou os policiais e foi detido por desobediência.

“Ninguém está acima da lei. Uma abordagem, no Bar ***, onde já tem vários casos de tráfico, de uso de drogas, de algazarras, de brigas, a PM para prevenir o crime, faz uma operação e só o bonitão da bala chita desrespeita o artigo 330 do código de processo penal, que é o crime de desobediência”, comentou.

Tratou as batidas policiais como rotina.

“Aí, ele por simplesmente ser filho de juiz, acha que está acima da lei e simplesmente não coloca as mãos para ser submetida uma busca pessoal e nem se identifica também”, afirmou dizendo que tinham mais de 30 pessoas no local e apenas ele desobedeceu a ordem.

“Não adianta choramingar, mimimi, não. A lei é para ser cumprida para todos […] Agora o cara desobedecer, para mim não é advogado não, já cometeu o crime, para mim, tem alguma coisa errada nisso aí. Então, parabéns a Polícia Militar”.

Segundo o vereador o fato será apurado devidamente.

“E vai arcar com as consequências, depois por danos morais, dos encarregados pela aplicação da lei”.