Amanda Quintiliano

 

Afirmações foram durante entrevistas ao problema Bom Dia Divinópolis (Foto: Amanda Quintiliano/Arquivo)

Afirmações foram durante entrevistas ao problema Bom Dia Divinópolis (Foto: Amanda Quintiliano/Arquivo)

O assunto não é novo, mas o secretário de Desenvolvimento Econômico, Pastor Paulo César reafirmou a existência de estudos que transformam o terreno da Proema em uma extensão do Centro Industrial. A afirmação foi feita, na manhã desta segunda-feira (11), durante entrevista ao Programa Bom Dia Divinópolis, da Rádio Minas.

 

Sem revelar nomes ou quantidade, o secretário disse que há “fila de empresas querendo se instalar” em Divinópolis. Segundo ele, elas são de pequeno e médio porte e podem gerar, ao longo de dois anos, 600 empregos diretos. Esse resultado seria somado à instalação de outras empresas na região do bairro Jardim Floramar, perto do Icaraí.

 

“São pequenas e médias que ao final, se conseguirmos implantar, ou fazermos mudanças, expansão, teremos resultado como se viesse uma grande empresa para cá”, afirmou ao programa.

 

Segundo ele, o problema até então era de espaço.

 

“O nosso Centro Industrial está saturado. Nós não temos mais espaço, quando falo espaço, falo no âmbito institucional, não temos mais como colocar empresas lá”, completou durante entrevista.

 

A primeira área cogitada para atender essa demanda fica próxima ao atual Centro Industrial. Na região do Jardim Floramar seriam disponibilizados terrenos para entre 12 e 15 empresas.

 

“Essa área do Floramar foi decretada como utilidade pública, já estamos fazendo os acertos por meio da justiça para os proprietários serem indenizados”, disse, falando também do terreno adquirido pelo município para implantação da Proema.

 

“O município adquiriu esse terreno para a instalação da Proema, mas a empresa não queria vir para Divinópolis e enganou desde o prefeito, até o governador porque ela queria benefícios fiscais e quando ela viu que não teria ela recuou. Nisso o município adquiriu essa área e ficamos com esse passivo, nós sugerimos ao prefeito, após estudos, e o prefeito determinou que pudéssemos pegar essa área”, acrescentou.

 

São 900 mil metros no Complexo da Ferradura. O projeto, segundo Paulo César, já está na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).