Projetos para fomentar a indústria do vestuário e construção civil estão entre as primeiras ações
Amanda Quintiliano
Usando palavras como diálogo, aproximação, o novo presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg – regional Centro-Oeste), Paulo César Costa assumiu, oficialmente, os trabalhos nesta quarta-feira (25). Inicialmente, ele irá visitar as dez maiores cidades da região buscando relação de harmonia com os governos locais.
“Nossa proposta é ir a exaustão do diálogo. Sempre procurar conversar com nossos políticos, com nossos governantes para encontrar soluções e alternativas. Eles sozinhos não conseguem alavancar o desenvolvimento e nem nós”, afirmou.
A ideia é incentivar iniciativas a partir de projetos para fomentar a economia. Dois já estão em discussão por meio do Programa de Competividade Industrial Regional (PCIR). Um deles é voltado para a indústria da confecção e o outro para a construção civil.
“Precisamos pensar em infraestrutura, em desburocratização, em um ambiente mais fácil, ágil, principalmente nas questões ambientais. Não queremos burlar. Queremos mais facilidade”, defendeu, citando ter também com um dos objetivos ampliar e fortalecer as unidades do Sesi/Senai.
Infraestrutura
Questões como Hospital Público Regional, duplicação da MG-050, reativação do Aeroporto Brigadeiro Cabral para voos comerciais estão na pauta de defesa da nova gestão. Os temas serão debatidos por meio do Grupo Gestor formado no ano passado.
“Este conselho [grupo] foi criado pela luta de interesse não só Divinópolis. É um conselho que pensa Divinópolis, mas a partir do momento que você fomenta a cidade, que é a locomotiva do Centro-Oeste, você está causando benefícios em outros municípios”, disse o diretor da regional, Marcelo Ribeiro, acrescentando que a proposta de criação do grupo será levado para outros municípios.
Ribeiro também falou de gestão compartilhada e abertura para o empresariado.
“O primeiro desafio é ouvir os anseios de todos os setores da regional”.
Pilares
A regional deverá trabalhar atrelada ao modelo de gestão de Flávio Roscoe, presidente do Sistema Fiemg. Ela está baseada em três pilares: meio ambiente, questões tributárias e infraestrutura.
“Temos trabalhado desde o início. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente tem sido sensível e acho que estamos avançando”, disse sobre as questões ambientais.
Ele reconheceu os gargalos fiscais enfrentados pelo Estado, mas defendeu mudanças que podem contribuir com o setor. Afirmou que os desafios estruturantes são maiores e disse que irão trabalhar para viabilizar Parcerias Público Privadas (PP) e dinamizar o desenvolvimento do Estado.
Gestão
Paulo César ficará na presidência até 2020 quando ele deve assumir a diretoria da Fiemg e a presidência será assumida pelo atual diretor, Marcelo Ribeiro. A alternância foi um acordo feito entre eles.