Continua durante toda esta terça-feira (19) a II Oficina de Implantação da Rede de Urgência e Emergência da Região Oeste. O encontro, que começou nesta segunda (18), irá discutir a Retaguarda Hospitalar para implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região.
Ao todo, serão seis oficinas com os seguintes temas:
1ª Distribuição das Ambulâncias de Suporte Avançado e Suporte Básico do Samu Macrorregional;
2ª Definição do Desenho da Rede Hospitalar e discussão da Matriz de Competência dos pontos de atenção conforme nível de complexidade;
3ª Composição do Comitê Gestor e seu regimento interno;
4ª Contratualização da Rede;
5ª Definição do Fluxo de Regulação das Urgências e Emergências realizado pelo complexo de regulação;
6ª Definição do Planejamento de trabalho do Comitê Gestor.
Para a superintendente regional de Saúde Kênia Carvalho, a segunda oficina ajudará a entender quais os hospitais da região tem condições de compor a rede.
“Hoje discutiremos quais dos 34 hospitais da macrorregião irão compor a rede e que estarão recebendo as pessoas que são acolhidas no Samu. São hospitais de níveis diferentes. A gente tabula como nível 1, nível 2, nível 3 e nível 4. Essa oficina é justamente para isso, para a gente entender quais desses 34 farão parte da rede. Somente ao fim dessa oficina, que acontece em dois dias, saberemos quais e quantos farão a composição” explicou.
Divinópolis é referencia na região. A Central de Regulação de Urgência será instalada na cidade, já que é polo da macrorregião, onde será feita a regulação de todo o sistema de urgência. Através de um documento de cessão de uso por 30 anos não oneroso o prefeito Vladimir Azevedo cedeu espaço ao lado do Hospital Divino Espírito Santo (Hospital Público) para a construção da central.
Para o secretário municipal de Saúde, David Maia, é importante que haja uma discussão em torno de quais hospitais estão aptos a atender os pacientes do Samu para que facilite o trabalho da Central Reguladora, que será instalada em Divinópolis.
“Essa central é como a central do Corpo de Bombeiros, por exemplo. É uma central de acolhimento de todas as demandas dos chamados, das demandas de saúde e a partir daí então se encaminha para o hospital a, b ou c, entre todos os hospitais que estão aqui hoje para pactuar qual é o prestador de serviço mais adequado para cada cidade” finalizou.