As polícias Militar e Federal, e as receitas Federal e Estadual deflagraram nesta quinta-feira (10) a “Operação UAI Phone”. A ação tem como objetivo reduzir o crime de furto e roubo de celulares bem como os crimes de contrabando e descaminho, em Divinópolis. Ao todo serão cumpridos 19 mandados de apreensão. Um dos alvos é o Shopping Uai que fica na região central da cidade.
Os produtos apreendidos serão levados para o deposito da Receita Federal (Foto: Amanda Quintiliano)
“Nosso serviço de inteligência detectou um aumento desta modalidade criminosa e para combater fizemos vários levantamentos que indicaram que haveria, em tese, lojistas que estariam receptando estes produtos e deletando a memória dele para revender como usado e legalizado”, explica o capitão da PM, Douglas.
Bebidas, aparelhos celulares, relógios, óculos, suplementos de informática, dentre outros produtos sem nota fiscais já foram apreendidos. Todo o material será levado para o depósito da Receita Federal.
“Paralelo aos pontos que foram selecionados como alvos da operação, todo produto que a Receita Federal está encontrando, como origem de descaminho, está sendo recolhido e apreendido”, afirma o chefe de divisão e repressão ao contrabando e descaminho, da Receita Federal, Leonardo Martins.
Crime
De acordo com a PM, os comerciantes recebem o aparelho objeto de furto/roubo, retiram todos os dados originais dele e em seguida comercializa, dificultando assim uma certificação dos dados originais. A alteração é realizada pelos próprios donos das lojas e boxes com aparelhos contrabandeados para este fim. Ainda segundo a PM, eles conhecem a origem do produto.
O serviço de inteligência da PM ainda constatou que os suspeitos estariam, ainda, envolvidos também como tráfico de armas e munições, comércio de drogas abortivas e estimulantes sexuais, dentre outros.
A operação ocorre em oito bairros da cidade, além do centro, Paraíso, Padre Eustáquio, Jusa Fonseca, Walchir Resende, São Sebastião, Porto Velho e Jardim Alterosa.
Ninguém foi preso até o momento. Os lojistas e donos de boxes que tiveram os produtos apreendidos terão 24 horas para provarem a origem deles.
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- (Foto: Diego Henrique)
