Antes a cavalgada subia Primeiro de Junho (Foto: Divulgação/PMD)

Diego Henrique 

Órgãos estaduais e municipais em parceria com a Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública (Acasp) estão discutindo há quase um ano, o modelo de estrutura de segurança para a Divinaexpô deste ano. De acordo com presidente da Acasp, José Levi, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) está sendo desenvolvido para que a segurança do evento seja ampliada.

“No final de junho do ano passado nós começamos as reuniões com a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, representantes do Ministério Público, além de representantes da Secretaria de Obras e Secretaria de Desenvolvimento Social, para indicar para o Sindicato Rural, que é o organizador final do evento, o que poderia ser melhorado para não haver impacto negativo da festa. A festa já é tradicional na cidade e precisamos sempre melhorar,” disse.

Os órgãos de segurança irão apontar as melhorias necessárias, as propostas serão colocadas no papel e a partir da assinatura do TAC caberá a cada um cumprir o que será especificado. Isso abrange desde a segurança interna com a contratação de mais profissionais, quanto a estrutura externa, com a organização do trânsito.

Cavalgada

Parte da comemoração do aniversário da cidade é a cavalgada que acontece dentro do tradicional desfile e, segundo José Levi, a intenção inicial era de que ela saísse da Praça da Catedral e se dispersasse no final da Av. 1º de Junho, porém, muitos cavaleiros insistem em subir até o Parque de Exposições.

Presidente da Acasp, José Levi (Foto: Divulgação/Facebook)

Presidente da Acasp, José Levi (Foto: Divulgação/Facebook)

“Começamos a receber muitas reclamações ao termino do evento porque pessoas embriagadas, pessoas que maltratavam os animais e até pessoas que subiam no passeio com os cavalos, começaram a ameaçar a segurança da sociedade. Um projeto deverá ser desenvolvido para que se siga como no ano passado, quando os cavaleiros subiram a Rua Goiás e viraram na Av. Antônio Olímpio de Morais se dispersando mais a frente, ou então, esperamos que a cavalgada vá para outro local para finalizar com atrações e praça de alimentação,” disse.

Ainda de acordo com José Levi, o comandante da 7ª Região da Polícia Militar acompanhou as reuniões e é esperado para semana que vem uma contraproposta do município, para que a segurança não fique somente nas mãos dos órgãos públicos.

“Os órgãos de segurança não conseguem oferecer assistência devida à cavalgada até o parque de exposições que fica muito longe do Centro. Esperamos uma reunião para o desfecho do assunto,” destacou.