O homem foi flagrado pela mãe da menina; O irmão dele já havia sido preso também suspeito de abusar da mesma adolescente

A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (27), um homem de 38 anos, pela prática do crime de estupro de vulnerável, em Carmo do Cajuru. Ele é acusado de abusar sexualmente da própria enteada, que possui deficiência mental.

Investigação e prisão

De acordo com Weslley Castro, delegado responsável pelo caso, a investigação se iniciou em 10 de abril, quando o irmão do investigado havia sido preso pelo mesmo crime, com a vítima tendo dado a luz a uma criança. Na época, o exame de DNA constatou a paternidade, apesar do preso ter ponderado que não teve relações sexuais com a adolescente, mas que o investigado, o qual é padrasto dela, teria cometido o crime.

Porém, poucos dias após esta prisão, a mãe da adolescente flagrou o padrasto praticando o ato sexual dentro do quarto da vítima, tendo ele fugido antes da chegada dos policiais. Diante desta situação, foram abertas novas investigações e foi constatado que o investigado também vinha há vários anos abusando sexualmente da enteada.

Ainda segundo o delegado, as investigações apontaram que o padrasto, que morava na mesma residência da adolescente, aproveitava dos momentos em que estava sozinho com ela para cometer os abusos, mesmo sabendo da deficiência da enteada e de que ela já havia sido vítima anteriormente. O acusado, recentemente, teria feito um passaporte e tinha a intenção de fugir para a Espanha, porém, o documento foi apreendido e os fatos foram comunicados à Polícia Federal e a Justiça, que determinou a prisão preventiva dele.

Weslley Castro afirmou que as investigações irão continuar para apurar a eventual conivência da mãe da adolescente, ou ainda a prática do crime de abandono de incapaz, tendo em vista que a vítima já havia sofrido abusos por pelo menos outras duas vezes. O padrasto, que não possui passagens policiais, foi encaminhado para o presídio Floramar, em Divinópolis. O crime de estupro de vulnerável prevê pena de até 15 anos de prisão.