Populares atearam fogo no imóvel onde funciona suposta “casa religiosa”; Relação com ritual religioso é investigada
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga um suposto caso de maus-tratos à uma criança de 2 anos em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. O caso teria acontecido na sexta-feira (15/11), quando o menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA0 com lesões graves, incluindo perfuração intestinal. A polícia apura ainda se o imóvel onde a criança estava funciona como “casa religiosa” e se há alguma relação com rituais.
Devido à gravidade das lesões, a equipe médica transferiu a criança para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) em Divinópolis. Segundo a polícia, a versão da mãe, é de que a criança sofreu uma queda de um banco, contudo, não convenceu.
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A médica que atendeu o caso, por outro lado, considerou improvável que os ferimentos graves resultassem de uma queda. Além disso, relatos levantaram suspeitas sobre a verdadeira origem das lesões.
No imóvel, descrito como casa religiosa, a perícia, conforme Sargento Rony, encontrou um ambiente inadequado para crianças. Assim, policiais prenderam o responsável e outra pessoa presente no local.
Durante a ação, a mãe da criança, inclusive, chegou a ser detida por tumultuar. A Polícia Civil, portanto, investiga maus-tratos e apura se há ligação entre as lesões e possíveis rituais.
A polícia autuou três pessoas, incluindo a mãe. Até o momento, entretanto, as autoridades não confirmaram oficialmente qualquer relação entre os ferimentos e práticas religiosas e dizem aguardar os resultados dos laudos.
Casa onde teria acontecido os maus-tratos à criança em Paá de Minas é incendiada
Na tarde do último sábado (16/11), o Pelotão de Bombeiros de Pará de Minas atendeu uma ocorrência de incêndio em residência no bairro Santos Dumont, onde, supostamente, teriam acontecido os maus-tratos.
Ao chegarem, os bombeiros constataram que populares invadiram o local, que funcionava, supostamente, uma casa religiosa, e, então, atearam fogo no imóvel.
Durante o combate às chamas, os bombeiros encontraram três adolescentes escondidos no quintal. Dois rapazes e uma moça fugiam da violência após a invasão.
A Guarda Municipal e a Polícia Militar, por sua vez, atuaram para garantir a segurança dos jovens e investigar os motivos do ataque ao templo.
Os bombeiros, por fim, controlaram rapidamente as chamas. Apesar da gravidade da situação, ninguém ficou ferido, e os adolescentes, em seguida, receberam apoio das autoridades.