Ana Amélia Vieira
O primeiro texto “de verdade” que escrevi foi sobre a paz. Na época tinha 12 anos e o texto foi para um concurso de redação promovido pelo Rotary Club da minha cidade, Itapecerica. Então, decidi resgatar esse assunto.
Paz, segundo o dicionário Aurélio: “a ausência de guerras, lutas, violências ou perturbações sociais, ou de conflitos entre pessoas. Restabelecimento de relações amigáveis entre países beligerantes. Sossego, serenidade”. Ok! Mas a paz é um assunto polêmico. Será que cada pessoa possui um significado para a paz? Será que essa paz existe? E será possível alcançar a paz mundial?
Fiz pequenas entrevistas com pessoas de diferentes idades e opiniões. Todas elas caracterizaram a paz de uma maneira diferente, porém numa mesma linha de raciocínio. E o ponto principal de, praticamente, todos os entrevistados foi a paz interior. É preciso que você consiga viver em paz consigo mesmo e tenha empatia com outras pessoas para poder conviver bem.
Existe gente má no mundo, mas existe gente que se preocupa com quem está ao seu lado, que quer ver o outro bem. Essas pessoas
fazem uma diferença muito grande para a sociedade. O que seria dos asilos, hospitais, creches, orfanatos sem essas pessoas que se dedicam para semear o bem? Existem pessoas que possuem uma luz interior, clareando tudo o que está a sua volta e plantando o amor, o bem-estar e a paz por onde elas passam. Consequentemente, elas contaminam outras pessoas que se inspiram nelas e tentam fazer a vida do amigo delas melhor. E assim começa a caminhada para a paz mundial.
A paz mundial. Uma coisa que parece estar tão longe, difícil de ser alcançada. Mas, se todos fizessem sua parte praticando um pouco de gentileza a cada dia, já seria uma forma de conseguir a paz ao nosso redor. A paz mundial somente existirá quando os homens deixarem de lado os conflitos por riqueza e poder. Está na ganância de poder e riquezas a causa dos conflitos mundiais e da inexistência da tão esperada “paz”. E também nas diferenças, que não são respeitadas, como: xenofobismo, intolerância religiosa, etc.
Não é difícil viver em paz. Para se viver em paz devemos esquecer das coisas bobas do dia-a-dia, focar no essencial sem estressar e perder a paciência com idiotices. Devemos buscar a magia nas coisas, parar de viver feito alien e olhar ao nosso redor. Às vezes, coisas simples nos deixam em paz. E o mais importante: respeitar as diferenças e diminuir as desigualdades entre ricos e pobres neste mundo que tem muito pouco de Deus.
Devemos tentar espalhar a paz pelo mundo. Você pode fazer isso cultivando sentimentos bons como: o amor, a esperança, a bondade, a amizade, a gentileza, o respeito e a solidariedade. Lembre-se sempre: segundo a terceira lei de Newton, para toda ação existe uma reação com força equivalente. Sendo assim, gentileza gera gentileza, bondade gera bondade, amor gera amor eternamente. Só assim poderemos cultivar e colher os frutos da paz.