Quadrilha é suspeita de movimentar R$160 milhões fraudando documentos para empréstimos bancários; A ação foi realizada em outras cidades.

Lucas Alcântara

A polícia Civil cumpriu na manhã desta quinta-feira, (13), a primeira fase da operação APÁTE. A ação foi realizada após investigações envolvendo 14 empresas identificadas por crimes de organização criminosa, fraude processual, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsidade de documento público e privado, estelionato, dentre outras infrações. De acordo com a polícia Civil, a quadrilha é suspeita de movimentar cerca de R$160 milhões.

A PC informou ao Portal que o esquema era feito através da criação de empresas fictícias, juntamente com o roubo de informações pertencentes a empresários. Desta forma, e após fraudarem documentos pessoais das vítimas, os suspeitos efetuavam grandes empréstimos bancários.

As investigações, que ocorreram nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Pará de Minas, tiveram início em julho de 2017, e resultaram em três mandados de prisão preventiva e seis pedidos de busca e apreensão. Ao todo, 43 policiais civis participaram da operação.

Foto: Divulgação/PC

Além de medidas cautelares, a ação determinou o bloqueio de contas bancárias, sequestro de imóveis e quebra de sigilo bancário e fiscal das empresas envolvidas. Em Pará de Minas, 2 mandatos de busca e apreensão foram expedidos em uma residência que funcionava como casa de festa, localizada no distrito de Torneiros.

O nome da operação, APÁTE, é uma referência a mitologia grega. De acordo com a lenda, APÁTE é a personificação do espírito de engano, dolo e fraude.