Proprietário de um escritório de contabilidade há quatro anos e com duas décadas de experiência na área, Leonardo César Clementino Silva soube da abertura de um posto de atendimento da Prodemge em Divinópolis por meio do site da Junta Comercial (Jucemg). Para ele, foi a oportunidade de tornar mais fácil a certificação digital para a clientela do escritório.

“A gente ouvia falar bem da Prodemge, mas não usava porque só tinha atendimento em Belo Horizonte e isso criava uma dificuldade para os nossos clientes. Eles gostaram da opção também por ser dentro da UAI. Sentem-se mais seguros, pois é um local que concentra vários serviços públicos”, explica Leonardo, que elogia a rapidez no atendimento e os preços, que, segundo ele, estão dentro da média do mercado.

Miriam Barbosa Nogueira Amaral, de outra contabilidade, destaca a boa disponibilidade de horários para agendamento da validação presencial como fator determinante para a escolha do certificado digital da Prodemge. É a opção que tem recomendado aos clientes do escritório, sediado em Carmo do Cajuru, a 12 quilômetros de Divinópolis.

“É digno de elogio também o esforço da Prodemge em reduzir ao máximo a burocracia, como a dispensa de cópias dos documentos”, comenta a contadora.

Serviços públicos

A localização dentro da UAI, que reúne vários serviços públicos para pequenos empresários e pessoas físicas também contribuiu para a contadora Simone Gonçalves Filho escolher o certificado digital da Prodemge.

“Quando vimos no site da UAI que tinha aberto um posto de certificado digital da Prodemge, resolvemos fazer um teste, encaminhando alguns clientes. Eles ficaram muito satisfeitos com o atendimento. Então, continuamos indicando”, afirma Simone.

Essas histórias de contadores e pequenas empresas clientes de Divinópolis realizam a meta da política de interiorização posta em prática pela Prodemge a partir de 2015. Foram abertos desde então 16 postos de atendimento em UAI’s de 16 cidades, cobrindo todos os Territórios de Desenvolvimento definidos pela política estadual Fóruns Regionais de Governo.

Obrigatoriedade

Além disso, a interiorização ocorre num momento de expansão da obrigatoriedade do certificado digital nas operações das pequenas empresas e também de instituições públicas como Prefeituras e Câmaras Municipais.

Neste ano, por exemplo, o certificado digital passou a ser exigido de empresas do Simples Nacional com mais de três empregados para enviar informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias para a Receita Federal. Já está em vigor também a obrigatoriedade da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NF-e) para as casas comerciais com faturamento superior a R$ 360 mil por ano. Alterações nos contratos sociais também passaram a ser feitas mediante certificado digital dos sócios.

Já nas prefeituras, o prefeito e o vice-prefeito, pelo menos, devem ter o certificado digital para que a administração municipal tenha acesso ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O fornecimento de dados fiscais, financeiros e contábeis, por meio do Siconfi, é obrigatório para as prefeituras.