A adesão ao programa não é obrigatória e fica a critério de cada prefeito; Divinópolis não aderiu

A macrorregião Oeste – que tem como polo Divinópolis, não apresenta índices favoráveis para a retomada de novos setores econômicos, segundo Plano Minas Consciente. A região, assim como a Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte, permanece na onda verde, ou seja, a orientação é que apenas serviços essenciais funcionem. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).

De acordo com o órgão a relação entre o número de leitos e a incidência de novos casos, além do tempo médio para internação após solicitação, não permitem uma folga confiável se o número de casos crescer em decorrência da reabertura de novos estabelecimentos.

Por isso, a orientação é que os municípios dessas regiões continuem seguindo os protocolos previstos na onda verde, para preservar a saúde da população e a capacidade de atendimento do sistema de saúde local.

O plano tem como objetivo orientar as prefeituras. Fica a critério de cada prefeito aderir e seguir os protocolos em seu município. Divinópolis não aderiu ao programa. Segundo a assessoria de comunicação, o município está desenvolvendo o seu próprio plano. Na cidade, as atividades econômicas já foram flexibilizadas.

O comércio está funcionando em dias alternados, os shoppings, galerias, comércio popular estão liberados com algumas restrições. Cursos livres, profissionalizantes, autoescolas também estão autorizados a funcionar. Todas as liberações foram aprovadas pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 considerando os índices da doença no município. A previsão, ainda não confirmada, é que os bares e restaurantes retomem as atividades antes do dia 12 de junho.

Outras cidades da região também já flexibilizaram as atividades econômicas, como Nova Serrana, Carmo do Cajuru, Itapecerica, Cláudio, Itaúna, Santo Antônio do Monte para citar algumas.

O plano

Elaborado pelo governo estadual, o plano Minas Consciente setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.

Para a avaliação das ondas são analisados os dados fornecidos pela Sala de Situação da Secretaria de Estado de Saúde, que realiza o monitoramento constante dos municípios mineiros. São feitas atualizações diárias (dados epidemiológicos, leitos e ocupação) e semanais (curvas de tendência global e regional), que permitem analisar a situação de cada macrorregião e os impactos de uma possível reabertura para o sistema de saúde local.

Os empresários que desejam reativar seus estabelecimentos devem consultar se a prefeitura local aderiu ao plano e seguir as orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).