Policial penal é preso e professora investigada por esquema de estupro e pornografia infantil

Minas Gerais
Por -04/04/2025, às 10H30abril 8th, 2025
polícia civil mg
Foto: Divulgação/PCMG

Operação “Sons da Liberdade” prende suspeito e investiga participação de professora

Um policial penal, de 36 anos, foi preso e uma professora da educação infantil é investigada por suspeita de envolvimento no esquema de estupro e pornografia infantil em Formiga, no Centro-Oeste de Minas. A prisão ocorreu durante a operação “Sons da Liberdade” desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na manhã desta sexta-feira (4/4).

A ação teve como objetivo combater crimes de abuso infantil e compartilhamento de conteúdo ilegal envolvendo menores.

Durante a operação, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão e prenderam preventivamente um homem de 36 anos.

A investigação começou depois que o diretor de uma unidade prisional da cidade recebeu informações sobre o envolvimento de um policial penal nos crimes.

Posteriormente, os agentes encaminharam o material apreendido ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Assim, o órgão solicitou a abertura de um inquérito policial.

Professora suspeita de envolvimento em esquema de pornografia infantil

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Formiga lidera as investigações, sob a coordenação da delegada Luciana de Souza Silva Correa. Conforme a delegada, as apurações também indicaram o envolvimento de uma professora da educação infantil, de 49 anos.

“Os levantamentos apontaram que os suspeitos compartilhavam conteúdo ilegal envolvendo menores de idade. Portanto, as buscas esclarecerão o possível envolvimento da professora e a extensão das ações”, afirmou Luciana.

Para garantir o sucesso da operação, os policiais mobilizaram 14 agentes civis, 12 militares e oito penais. Além disso, o promotor de justiça Angelo Ansanelli, o delegado regional da Polícia Civil, o comandante do 63º Batalhão da Polícia Militar e o diretor regional da Polícia Penal acompanharam a ação.

Os investigadores seguem coletando provas e identificando outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.