Redação

 

21 pessoas foram presas durante a operação (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

21 pessoas foram presas durante a operação (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha de venda de vagas em cursos de medicina em faculdades particulares de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Dentre as envolvidas, aparece a Universidade de Itaúna. A operação Hemostase prendeu 21 pessoas, dentre elas, os considerados coordenadores do grupo, Quintino Ribeiro Neto, de 63 anos, e Maria Aparecida Calazani, de 37.

 

Com a quadrilha foram apreendidos, nesta terça-feira (04), R$ 500 mil em dinheiro, sendo 25 mil em dólares, celulares, documentos, pontos eletrônicos, munições de uso restrito e um veículo de passeio.

 

Foram oito meses de investigação até desarticular a quadrilha espalhada por 17 cidades mineiras e fluminenses. Os presos na operação poderão responder por crimes como Associação Criminosa, Fraude de Certames de Interesse Público, Estelionato, Falsificação de Documentos Públicos e de Documentos Particulares, Falsidade Ideológica, Falsa Identidade e Lavagem de Dinheiro.

 

De acordo com as apurações da Polícia Civil, a organização criminosa auxiliava o candidato a ingressas ilicitamente no curso de medicina cobrando valores que variavam de R$ 30 mil a R$ 140 mil de acordo com a modalidade do fraude. Ainda segundo a Polícia, o método variava. Eram utilizados celulares, ponto eletrônico, vaga direta, falsificação de históricos e até outras pessoas que iam fazer as provas.

 

As instituições envolvidas como vítimas são a Unipac de Juiz de Fora, PUC e Faminas de Belo Horizonte, Unec de Caratinga, UI de Itaúna, Unig de Itaperuna e Nova Iguaçu (RJ), Unifeso de Teresópolis (RJ), FMP de Petrópolis (RJ), Univaço de Ipatinga e Funjob de Barbacena. Elas serão investigadas na modalidade da venda direta.