Poliany Mota

 

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) tem investido em mutirões para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, especialmente para atingir quintais das residências de várias regiões de Divinópolis. No entanto o perigo pode estar sob nossas cabeças.

 

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A reportagem do Portal flagrou um possível criadouro da dengue, no teto de um ponto de ônibus, na Avenida Getúlio Vargas, próximo ao cruzamento com a Rua Coronel João Notini.

 

A estrutura de alvenaria possui pequenos buracos para a saída da água da chuva, no entanto, foram obstruídos por folhas de árvores e lixo jogado pela própria população, o que gerou o acúmulo de água.

 

O ponto de ônibus fica na Getúlio Vargas (Fotos: Poliany Mota)

O ponto de ônibus fica na Getúlio Vargas (Fotos: Poliany Mota)

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settrans) informou que ainda hoje será realizada a limpeza do local e que sempre que a população encontrar água parada nessas estruturas deve entrar em contato com a secretaria.

 

De acordo com a Prefeitura, atualmente existem poucos pontos de ônibus nesse formato, a maioria foi substituída por estruturas curvadas e de metal.

 

Centro

 

O ponto de ônibus é apenas um exemplo de onde podem estar os criadouros da dengue na região central. A reportagem do PORTAL já flagrou vários lotes em estado de abandono na região central. No quarteirão formado pelas ruas Sergipe, Amazonas, Ceará e Castro Alves há sinais do abandono, como já denunciado pela reportagem.

 

O mato alto se mistura a materiais que podem servir para a reprodução do mosquito. Os próprios moradores disseram ter procurado a Vigilância em Saúde. Um mês se passou e a situação continua a mesma no local. De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, o local mostrado na foto da reportagem não foi localizado, outro ponto citado, segundo a assessoria, foi fiscalizado.

 

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Denúncia

 

A população pode fazer as denúncias diretamente na Vigilância em Saúde. A partir da reclamação a notificação é repassada para o supervisor da área. Ele vai até o local e quando o morador está tenta resolver o problema. Quando não há ninguém no imóvel ou não há morador, o fiscal precisa ir à prefeitura identificar quem é dono para só depois notificá-lo.