A cidade destina 1,2 mil tonelada de lixos por mês ao aterro (Foto: Divulgação)

A cidade destina 1,2 mil tonelada de lixos por mês ao aterro (Foto: Divulgação)

O Prefeito Osmando Pereira participou esta semana de evento promovido pela Secretaria de Estado de Assuntos Metropolitanos para assinatura de convênio do Estado, com as Prefeituras da região metropolitana e colar metropolitano e com o Ministério Público Estadual para a Parceria Público Privada para Transbordo, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos Urbanos da Região Metropolitana e Colar – conhecida como PPP dos Resíduos Sólidos.

 

Esse é mais um passo para a efetivação da parceria. “O Estado estará bancando 80% do custo da destinação do resíduo molhado. Itaúna já aderiu à PPP e vamos continuar com a Coleta Seletiva que é referência nacional, mas o resíduo que teria que ser aterrado vamos entregar para a empresa que o Estado está contratando e que vai dispor a um custo muito inferior ao que temos hoje e subsidiado pelo Estado”, afirmou o Prefeito Osmando Pereira.

 

Economia

 

Itaúna recolhe, atualmente, cerca de 1,7 mil toneladas de lixo, ao mês. A despesa para a destinação é de cerca de R$ 65 mil ao mês, incluindo a manutenção/operação do aterro e custeio de funcionário para gerenciar o aterro. Além destas despesas, ocorrem gastos com licenciamento, obras de estrutura e operação, dentre outras. Levando-se em conta apenas a manutenção/operação, o gasto do Município é de cerca de 50 reais por tonelada, excetuando-se o transporte.

 

O custo do transporte de resíduos é de R$ 2 a tonelada, aproximadamente, por quilômetro. Atualmente os veículos da Prefeitura percorrem 17 quilômetros até o aterro sanitário, para fazer a destinação dos resíduos. Com a PPP esta distância será diminuída em 5 quilômetros, no mínimo, o que representa economia de R$ 10 por tonelada.

 

Assim, a cada tonelada destinada ao aterro, o Município investe cerca de R$ 60. Como na PPP este custo será de R$ 18 a tonelada, serão economizados R$ 42 por tonelada, o que corresponde a mais de R$ 60 mil por mês, representando economia de mais de R$ 500 mil por ano. A coleta e gestão do Lixo Seco continuará sendo feita pela prefeitura e não faz parte da PPP do Resíduo sólido.