Um ano antes das eleições, os bastidores políticos estão movimentados; Irmão aguarda o deputado definir se disputará a prefeitura de Divinópolis

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, os bastidores políticos estão movimentados em Divinópolis. Neste final de semana, Gleidson Azevedo (sem partido) disse que a pré-candidatura dele à prefeitura da cidade está condicionada aos planos políticos do irmão gêmeo, o deputado estadual, Cleitinho Azevedo (CDS).

Os três irmãos, Gleidson, Cleitinho e Eduardo Azevedo (Patriota) estão trabalhando com a linha do consenso. Caso, Cleitinho decida abrir mão da cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pela prefeitura, ele deverá ser o candidato da família.

Já se o deputado preferir continuar onde está, Gleidson deve ser o nome na busca pela cadeira máxima do município. Já Eduardo é pré-candidato a vereador.

“Estamos esperando o Cleitinho para definir. O que temos certeza é que o melhor é fazermos uma chapa a nos alinharmos à velha política. Queremos fugir desta velha política e o único capaz de mudar isso é o meu irmão ou eu”, declarou em tom de pré-campanha.

Outra possibilidade, mais remota, levantada é de os dois e unirem em uma chapa puro sangue.

“Nenhuma possibilidade está descartada”, afirmou, acrescentando que houve conversas com alguns nomes.

Sem partido

Gleidson ainda está sem partido. O parentesco com o popular Cleitinho tem valorizado o passe. Contando ter recebido vários convites, disse que está mais inclinado para o PDT ou para o próprio Cidadania (CDS). Ele tem até abril do próximo ano para decidir em qual partido irá se filiar.

Discurso alinhado

O discurso de Gleidson está alinhado ao de Cleitinho. Ele fala em política técnica e sem apadrinhamento. Segundo ele, fugir de nomes tradicionais na formação de alianças faz parte deste modelo de gestão defendida pelos irmãos.

Ao ser questionado sobre a viabilidade política de um governo sem alinhamento partidário, enfatizou que é possível fazer uma “gestão toda técnica”. Segundo ele, um dos motivos para fugirem de velhos nomes é evitar a negociata de cargos.

Gleidson também disse que a família não tem intenção de fazer vida na política. Afirmou que antes da candidatura a vereador de Cleitinho, em 2016, ele já havia disputado cadeira na Câmara de Divinópolis e que no último pleito municipal cedeu por entender que o momento era do irmão.

Foto de capa: Cleitinho, Gleidson e Eduardo (Crédito: Reprodução Redes Sociais)