Ex-prefeito acusa atual gestor de nomear casal para cargos de confiança, o que pode configurar improbidade administrativa
O ex-prefeito de Bom Despacho, Fernando Cabral, denunciou nesta terça-feira (10/6) o atual chefe do Executivo municipal, Fernando Andrade, ao Ministério Público de Minas Gerais. A acusação envolve prática de nepotismo e possível violação da Lei de Improbidade Administrativa.
Conforme a denúncia, Andrade nomeou Eduardo Ludugel de Almeida para cargos de chefia — entre eles, Assessor de Comunicação e Chefe de Gabinete. Pouco tempo depois, nomeou também a esposa de Eduardo, Maria Emília Duarte Soares Ludugel, para o cargo de Assessora Especial. Ambos os cargos são comissionados e exercidos na mesma estrutura administrativa.
Conforme o ex-prefeito, essas nomeações desrespeitam o artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa, que proíbe a contratação de parentes ou cônjuges de servidores em cargos de confiança dentro do mesmo órgão público. Para Fernando Cabral, a prática compromete os princípios da moralidade e da impessoalidade.
“O princípio da moralidade pública não pode ser ignorado. Nepotismo é ilegal e corrói a confiança da população na administração pública”, declarou Cabral ao apresentar a denúncia.
- Idoso é encontrado morto e mutilado em sítio de Iguatama
- Condutor foge após causar acidente na MG-050 e deixa namorada ferida
- Multinacional investe nas plantas de Minas
- PESQUISA QUAEST–FAEMG: 80% DOS MINEIROS TÊM IMAGEM POSITIVA DO AGRO
- Balaios Moto Clube celebra 26 anos com encontro nacional de motociclistas em Divinópolis
Prefeito de Bom Despacho: nepotismo
Além disso, a representação de suposto nepotismo cometido pelo prefeito de Bom Despacho menciona que as nomeações estão registradas nos Diários Oficiais do Município (DOMes), edições nº 2.862, 2.863, 2.931 e 2.955, disponíveis no site oficial da Prefeitura: https://web.bomdespacho.mg.gov.br/dome/.
Agora, cabe ao Ministério Público analisar a documentação e decidir se abre investigação formal sobre o caso.