Negociações para o financiamento estão em discussão com o governo estadual
Os prefeitos da região Centro-Oeste querem a abertura de leitos em parte da estrutura mais avançada do hospital regional em Divinópolis. A declaração foi feita no último sábado (12/06) quando anunciaram a adesão voluntária dos municípios na Onda Roxa, do Minas Consciente.
Assista o vídeo completo da coletiva transmitida pelo PORTAL GERAIS em que a negociação é informada.
O prefeito de Itapecerica, Wirley Reis disse que foi formada uma comissão para definir estratégias com o governo do estado.
“Formamos um grupo de trabalho e vamos até o governador fazer a demanda por novos leitos para nossa a região, ou seja, para o hospital regional. Essa mesma comissão vai debater a compra de vacinas para região centro-oeste”, disse.
O prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela destacou que a estrutura tem capacidade para abrigar leitos para o tratamento contra a Covid-19.
“É importante esclarecer também que nosso hospital regional está quase finalizado e temos condições de no prazo máximo de 20 dias fazer a abertura de mais 40 a 60 leitos para atender a população”, disse, afirmando que embora tenham decretado Onda Roxa, que os prefeitos estão buscando alternativas para aliviar a rede hospitalar.
“Estamos tomando providências para que se faça a abertura de mais leitos na região”, destacou.
O secretário de saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo Silva informou que as negociações começaram há cerca de duas semanas.
“Estamos negociando o financiamento com o governo do estado de 20 leitos de uti e 40 de enfermaria”, disse.
Uma reunião ainda deverá ser realizada para discutirem a possibilidade. Por enquanto, ainda não há confirmações. Vereadores arriscaram a dizer, nesta terça-feira (16/03), que uma visita do governador está prevista para os próximos dias à cidade. A informação não é confirmada pela Superintendência Regional de Saúde (SRS).
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, por meio da Superintendência Regional de Saúde, esclareceu apenas que os investimentos para conclusão das obras e equipagem dos hospitais regionais estão previstos nas medidas de reparação do termo assinado com a Vale.
“Todos os projetos passarão por um processo de detalhamento (definição de escopo, valor estimado, cronograma e resultados esperados) e, em seguida, por análise de viabilidade técnica e financeira, que envolve a avaliação de aspectos como regularizações contratuais, fundiárias, de projetos de engenharia, quando cabível. Tudo será devidamente publicizado. A aplicação dos recursos do Termo de Medidas de Reparação destinados a projetos executados pelo Estado depende ainda de aprovação do projeto de lei 2.508/2021, em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais”.