A reforma das duas alas do Presídio de Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste do estado, reativará no sistema prisional, 110 vagas, que estavam interditadas desde a rebelião em fevereiro deste ano que destruiu parte das instalações da unidade. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) investiu nos últimos meses cerca de R$110 mil nas obras. Os recursos foram empregados em reforma hidráulica e elétrica, troca de portas e dispositivos de trancamento da celas além da reconstrução da alvenaria e vigas de sustentação.
As celas estão sendo equipadas com camas de alvenaria construídas com mão de obra de três recuperandos do Centro de Reintegração Social da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) do município e de três detentos do próprio presídio, em troca da remição das pena, com desconto de um dia a cada três trabalhados.
Já o Poder Judiciário, por sua vez, destinou R$55 mil provenientes das multas pecuniárias, valor esse que garantiu a contrução das camas, grades para as áreas de circulação interna, nova guarita com vista panorâmica do interior da unidade e a instalação de um circuito de videomonitoramento. Já estão em fase de teste, oito câmeras.
A expectativa é que em trinta dias a reforma do presídio esteja completa e a unidade volte a receber os presos em sua capacidade total, de 112 vagas.