O anexo dispõe de 38 celas com quatro beliches cada e duas celas individuais para pessoas com deficiência

O novo anexo do Presídio Floramar em Divinópolis (MG) foi inaugurado, nesta quinta-feira (16/3), pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O número de vagas passou de 306 para 547. O investimento foi de R$ 13,7 milhões.

O recurso é proveniente do governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, via Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e do Tesouro Estadual.

O anexo dispõe de 38 celas com quatro beliches cada e duas celas individuais para pessoas com deficiência (PcD).

O local também conta com pátio para banho de sol e para visitas, parlatório para atendimento dos advogados e salas multiuso.

A construção, que possui duas alas, tem ainda dois galpões de trabalho, duas salas de aula, uma sala de informática e uma ala de isolamento com oito celas individuais.

Diferencial

Fotos: Tiago Ciccarini/Sejusp

A edificação foi projetada com o intuito de facilitar a logística do presídio, além de garantir a dignidade no cumprimento da pena e a segurança de detentos, servidores e visitantes.

O novo espaço é composto por alas funcionais, independentes e interligadas por um corredor central fechado.

O diferencial na segurança deste anexo é uma passarela superior, na qual os policiais penais têm ampla visão e controle do corredor dos alojamentos, bem como das áreas de vivência e salas multiuso. Por meio deste acesso os servidores fazem a liberação dos custodiados para o trânsito interno, sem a necessidade de contato físico.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, participou da solenidade de inauguração e falou sobre a importância dessa entrega para custódia e ressocialização de pessoas que estão privadas de liberdade.

“Temos 62 mil presos no estado de Minas Gerais. Temos crescido muito em esforços para reformas, construções e ampliações. O sistema prisional cumpre um papel importantíssimo no combate à criminalidade”.