Dono de uma mercearia, ele foi denunciado após professores perceberem inquietação de uma aluna de 10 anos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu o mandado de prisão preventiva de um comerciante, de 69 anos, indiciado por estupro de vulnerável contra duas meninas, de 10 e 11.

Os crimes ocorreram em Arcos (MG) e o suspeito foi detido em uma unidade da PCMG em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pela equipe local, na última quinta-feira (15/12).

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito, Patrick Carvalho, titular da Delegacia de Polícia Civil em Arcos, as investigações tiveram início a partir de denúncia realizada pela escola onde a vítima de 10 anos estudava. Na ocasião, professores do local acionaram a Polícia Militar ao perceberem que a menina estava inquieta.

Os abusos

Conforme o relato da vítima, no dia dos fatos, ela se deslocava para a escola, quando resolveu passar na mercearia de propriedade do investigado e ficou olhando um biscoito e um doce, mas não efetuou a compra já que não tinha dinheiro naquele momento.

A cena foi presenciada pelo investigado que se aproximou da menina e deu a ela diversos produtos, como balas, doces e bolachas. Em seguida, o homem teria acariciado o corpo da vítima e ainda levou as mãos dela até seus órgãos genitais por cima da calça, dizendo que não era para ela contar a ninguém.

Após diversos levantamentos na região do estabelecimento, uma segunda vítima, de 11 anos, também foi identificada pela equipe de investigadores.

“Durante o procedimento de escuta especializada, ela revelou que o suspeito ‘faz coisa errada com as meninas’ e declarou que ele a chamou para os fundos do estabelecimento, mas que se recusou a ir por desconfiar das intenções dele. Ela também contou que em outra oportunidade o suspeito levantou sua blusa e passou a mão em seu abdômen”, conta Carvalho.

Indiciamento

O procedimento foi concluído – relatado com o indiciamento do investigado, no dia 16 de setembro, por dois crimes de estupro de vulnerável consumados – e remetido ao Poder Judiciário. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.