Reza o senso popular que todo fim de ano é um pouco tenso. O cansaço de um ano inteiro parece vir de uma só vez. Junte a isso a frustração de ter deixado algo traçado no início do ano para trás ou que não foi devidamente executado, ficou no meio do caminho.
Se por este aspecto o fim do ano tem esse significado para muitos, para outros é momento de expectativa. Traçar as metas para o ano vindouro e os seus desafios.
Com tanta confusão no mundo político e econômico, observada no transcorrer de 2016, o brasileiro não tem muito do que se orgulhar. Os problemas são vários e o principal temor é o desemprego. Sem trabalho, prover fica sempre mais difícil, e a condição de vida das pessoas, cada vez mais, diminui. Um ciclo que atinge a todos e que quebra o país.
Na verdade, tá todo mundo cansado dessa rotina de escândalos e dessa briguinha de torcida em que não existe lado bom. Há lama em todo o sistema político e ela não distingue legenda ou ideologia política.
O pior de tudo é que essa situação não terminará com o fim do ano. Vai se arrastar por todo o 2017. Enchendo a sua e a minha paciência. Privando a mim e a você também. É muita manchete e pouco resultado. Muita falação e pouco resultado prático.
A sensação que dá é que de alguma forma alguém lucra, e muito, com essa crise política e econômica. Por esta razão ela se estende. Chega-se ao ponto de os poderes constituídos se digladiarem entre si. Fazendo com que a nau perca, de vez, o rumo.
Há autoridades neste processo que parecem procurar um protagonismo além do necessário e impõem uma vontade que não resolve o problema. Apenas parece gerar mais instabilidade.
Até quando este cenário vai durar?
Bom, ninguém sabe ao certo. O fato, a meu ver, é que o país precisa seguir em frente independente deste tumulto, principalmente, na política. As investigações devem seguir e merecem ser observadas, sim, mas há de se virar a chave e estabelecer uma nova agenda e pauta.
Recuperar o país passa por esse raio X na política, mas não é só isso. Em meio ao caos as boas ações e iniciativas devem ser estimuladas, na tentativa de mudar o “humor” do país.
Se a crise tem sido a palavra que caracteriza o Brasil nos últimos anos, é chegada a hora de eleger outra. Na minha ignorância, elejo como palavra chave para 2017 a PROATIVIDADE.
Mais do que nunca é chegada a hora de ser proativo. Antecipar-se aos problemas e resolvê-los. Proatividade é qualidade e deve ser aplicada em todos os momentos. Dos mais simples aos mais complexos.
O proativo não lamenta. Ele é superior aos problemas e crises. Procura alternativas; antecipa e vê além. É uma condição superior à que temos hoje e essencial para virarmos a página e iniciar outro conto.
Que em 2017 a proatividade seja a marca desse novo tempo.