Poliany Mota
Problemas na estrutura do prédio é o motivo, de acordo com a prefeitura, para explicar a lentidão nas obras da nova sede administrativa, na Avenida Paraná. De acordo com o vice-prefeito e Secretário da Usina de Projetos Rodrigo Rezende, além de atrasar a construção, os imprevistos aumentaram os gastos da obra avaliada em R$ 26 milhões.
“Aquele prédio teve vários problemas. Quando a prefeitura o comprou teve que fazer mais um pavimento. Ele foi calculado com um tipo de funcionalidade, depois a prefeitura teve que dar outra designação para ele, teve que fazer um reforço na fundação dele também, isso demandou muito dinheiro e tempo”, explicou.
A previsão é que apenas em 2015 seja concluída a primeira parte do complexo da nova prefeitura de Divinópolis, sendo realizada a mudança para o novo imóvel. “Em pouco mais de um ano de obra, nós já conseguiremos desativar todo esse prédio aqui do Centro e algumas secretarias que estão em casas alugadas e levar para lá”.
De acordo com Rodrigo, a prefeitura conseguiu recentemente um recurso na casa de R$ 5 milhões do BDMG (Bando do desenvolvimento de Minas Gerais) para esta obra, porém, segundo ele, o valor não é suficiente para terminar a primeira etapa. “Eu acredito que será necessário recorrer a empréstimos. Apenas esses cinco milhões não terminam a primeira etapa. Ainda tem outro anexo do lado do prédio principal, praticamente do mesmo tamanho que nós ainda não começamos a mexer”.
O projeto original teve que ser modificado por causa dos altos custos de uma parede de vidro na frente no imóvel. Mesmo com a substituição por uma alternativa mais barata, essa parte da obra deve ficar em quase R$ 1,5 milhão.
“Fizemos o orçamento desta parede, ficava muito caro, então, eu e o prefeito Vladimir achamos melhor mudar. Ainda vai ser todo de vidro na frente, mas com esquadrilha de blindex, porque fica mais barato. A gente acha que só a parede de vidro deve ficar em quase R$ 1, 5 milhão”.
Nova estrutura administrativa
Conforme informações do vice-prefeito, mesmo com a mudança, parte do cadastro de atendimento ao público será mantida na atual sede da prefeitura, para facilitar o acesso dos moradores da região central e entorno.
A Secretaria de Educação e a de Saúde também devem ser mantidas no Centro, já que não há espaço suficiente para elas na nova sede. “O que não vai para lá é praticamente toda a Secretaria de educação e saúde, o Vladimir até me pediu para fazer um esforço e tentar levar a secretaria de saúde, mas ela é muito grande”, concluiu.