Confusão começou após estudante se recusar a guardar o celular durante aula; professora ficou com ferimentos no pescoço, rosto e registrou boletim de ocorrência
Uma professora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, no bairro Alvorada, em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas, foi agredida por uma aluna de 13 anos e pela mãe da adolescente durante uma reunião na direção da escola. O caso ocorreu no dia 6 de maio de 2025, mas a Polícia Militar (PM) só divulgou detalhes nesta quinta-feira (8/5), após repercussão.
Conforme o relato, a insistência da estudante em usar o celular durante a aula, atitude proibida por lei desde o ano de 2024, motivou a agressão que ocorreu na presença da mãe.
Ao flagrar o uso do aparelho, a professora comunicou a direção, que convocou a mãe da aluna para uma reunião na escola. Durante o encontro, mãe e filha teriam se exaltado e partiram para cima da educadora.
“A professora chamada para relatar o ocorrido. A mãe começou a bater na mesa e se exaltar. A aluna partiu para cima da professora e a arranhou no pescoço e rosto”, detalhou a Polícia Militar.
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Professora agredida em Divinópolis registra ocorrência
A escola acionou a Polícia Militar que conduziu mãe e filha até a delegacia. A professora, bastante abalada, passou por exame de corpo de delito e também registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal leve.
Após o caso de agressão contra uma professora na Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, em Divinópolis, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) anunciou uma série de medidas para conter episódios de violência no ambiente escolar. A agressão, cometida por uma aluna de 13 anos e sua mãe durante reunião com a direção, gerou ampla repercussão nesta semana.
Transferência da aluna
A Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) afirmou que a direção da escola seguiu todos os protocolos estabelecidos para esse tipo de situação, com a Polícia Militar acionada imediatamente e registro de um boletim de ocorrência. A pasta também informou que o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, acompanhará o caso, assim como prestará apoio à professora agredida.
Além do suporte individual, o NAE organizará intervenções pedagógicas na unidade, abordando temas como relações humanas, comunicação não-violenta, bem como convivência respeitosa. O objetivo é fortalecer os vínculos entre alunos, educadores e toda a comunidade escolar.
Como medida disciplinar, a estudante será transferida para outra unidade da rede estadual. O Conselho Tutelar de Divinópolis também acompanhará o caso para garantir o cumprimento das medidas socioeducativas adequadas.
A SEE/MG destacou o compromisso com a paz e o respeito nas escolas por meio do Programa de Convivência Democrática, que orienta ações preventivas contra a violência e estabelece diretrizes para as instituições de ensino diante de conflitos.
Por fim, a Secretaria reforçou que repudia qualquer tipo de agressão dentro do ambiente escolar. Segundo o órgão, o caso segue sob investigação das autoridades competentes.