O feminismo negro também será colocado em pauta, segundo Catarina (Foto: Amanda Quintiliano)

Alunos das escolas estaduais de Divinópolis devem ficar sem aula até a próxima quinta-feira (17). Os educadores aderiram à greve nacional que paralisará as atividades por três dias a contar desta terça-feira (15). Na cidade, de acordo com o Sindicado Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) 20 escolas pararam totalmente, sete parcialmente e outra sete não aderiram.

“Essas que não aderiram tiveram representação pela manhã e elas realmente têm mais dificuldade de participarem. Uma delas é a do presídio, outra do Centro Socioeducativo, uma funciona no Helena Antipoff”, explica a diretora do SindUte, Catarina do Vale.

A greve nacional da educação é uma ação articulada pelos sindicatos que representam os trabalhadores da educação básica em todo o país e este ano tem como eixo “não a perda de direitos dos trabalhadores em educação”. Em nível nacional eles cobram o cumprimento da lei do piso, além de serem contra a terceirização, a entrega das escolas para as Organizações Sociais (OS), e parcelamento de salários.

“A gente quer simplesmente que a lei do piso seja cumprida. A entrega de escolas para Organizações Sociais é outro ponto importante. Isso já está ocorrendo em alguns estados como em Goiás. Por isso estamos fazendo este alerta agora e precisaremos fazer outra interferência no Congresso Nacional”, comenta Catarina.

Nesta quarta-feira (16), uma caravana com 50 educadores de Divinópolis embarca para a assembleia geral em Belo Horizonte onde será definido se a greve terá continuidade. Já na quinta-feira (17), outra reunião, em nível municipal, será feita na Escola Estadual Joaquim Nabuco.