Professores de MG planejam paralisações em junho contra políticas salariais do governo, após debates. Mobilizações na Assembleia também são previstas.
Os professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram paralisar suas atividades em seis dias do mês de junho. A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sind-UTE/MG na última quarta-feira (29/05), em Belo Horizonte. A maioria dos profissionais da educação estadual decidiu pela paralisação das atividades como forma de protesto contra as políticas salariais do governo Zema e em oposição ao PL 2238/24.
Decisão
A decisão pela paralisação é fruto de uma série de debates realizados pelos conselheiros estaduais do Sind-UTE. Eles consideraram os constantes ataques do governo à educação e o atual estágio de mobilização da categoria. Diante desse cenário, os conselheiros entenderam que é necessário intensificar a mobilização rumo a uma possível greve por tempo indeterminado.
Mobilização na Assembleia Legislativa
Outra pauta importante discutida foi a necessidade de uma presença mais forte na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Nas próximas semanas, a ALMG discutirá emendas ao projeto de lei de reajuste salarial e ao projeto que altera a estrutura de assistência do IPSEMG.
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Calendário de paralisações
A assembleia decidiu por uma série de paralisações de advertência ao governo estadual, mantendo o indicativo de greve. Confira as datas e atividades previstas:
- Dias 4, 5, 6, 11 e 12 de junho: Paralisações de advertência com realização de plenárias regionais/locais e vigília na ALMG.
- Dias 3, 7 e 10 de junho: Visitas às escolas e Superintendências Regionais de Ensino (SREs) para ampliar a mobilização.
- Dia 13 de junho: Paralisação total das atividades com realização de uma Assembleia Extraordinária da categoria e indicativo de greve.
A próxima assembleia está marcada para o dia 13 de junho, quando serão avaliadas novas ações e a possível deflagração de uma greve por tempo indeterminado.