Marina Assis

 

São desenvolvidos campeonatos de futebol nas escolas para incentivar as crianças (Foto: Polícia Militar de Divinópolis)

São desenvolvidos campeonatos de futebol nas escolas para incentivar as crianças (Foto: Polícia Militar de Divinópolis)

O projeto Novo Rumo que existe há sete anos, em Divinópolis, atende aproximadamente 75 crianças, de 7 a 14 anos. Elas são moradoras dos bairros Mangabeiras, Maria Helena e Interlagos. Para participar a criança tem que estar matriculada e regular na escola.

 

As crianças integrantes do projeto participam de palestras educativas no combate a drogas, tem aulas de educação física e praticam futebol no centro esportivo de uma empresa próximo ao bairro. A Polícia Militar (PM) de Divinópolis é uma das colaboradoras tendo quatro de seus funcionários ativos no projeto como instrutores.

 

“Nós temos um número certo de participantes e quando alguém para de frequentar o projeto vamos até a escola para descobrir o porquê do afastamento, se está indo a escola, se vai voltar ou se podemos colocar outra criança no lugar”, afirmou o Sargento Costa do 23º batalhão da Polícia Militar.

 

A diretora da Escola Municipal Dr. Sebastião Gomes Guimarães, Maria Ângela contou sobre a importância do projeto na vida de cada uma das crianças. “O slogan dele é “Bom na escola, bom de bola”, com isso incentivamos as crianças a melhorarem suas notas. Para poder continuar no projeto cobramos isso deles, se não estiverem bem ajudamos a melhorar se for do interesse dele continuar no grupo. Acredito ainda que com isso tiramos muitas crianças dos meios inadequados para elas, se não estivessem lá estariam fazendo algo errado”, disse.

 

Um dos alunos que participa do projeto é Erick Marques, de 12 anos. O reflexo do projeto na vida dele pode ser medido pelas notas. “Minhas notas melhoraram, antes elas eram fracas e agora elas têm melhorado. Eu não fazia os deveres, não estudava nada, agora faço tudo certinho porque se não minhas professoras pegam no meu pé”, comentou.

 

A irmã de Erick, Evelyn Marques também conversou com a reportagem do PORTAL e disse que o projeto também refletiu no comportamento dele dentro de casa. “Ele está mais dedicado, vemos ele estudar, presta atenção nas coisas que está fazendo e até ajuda mais em casa”, conta Evelyn.