A metodologia é usada em várias partes do mundo e ganhou força em Nova York, diz gerente da Settrans

Portal Centro-Oeste

A Prefeitura de Divinópolis inicia o projeto piloto para implantação de área de pedestres na Avenida Sete de Setembro. O projeto coordenado pela Secretaria de Trânsito e Transportes (Settrans) é realizado pela primeira vez em Divinópolis e é feito através de pintura estratigráfica com a missão minimizar o conflito de veículos e pedestres.

O projeto-piloto vai testar as transformações com materiais leves e de baixo custo. A ​Settrans monitorará a instalação e funcionamento, para possíveis ajustes, além de estudar as melhorias para outras regiões do município.

A intervenção na Sete de Setembro será realizada em dois pontos. O alargamento das calçadas com pintura no asfalto reorganizará o espaço público e diminuirá consideravelmente o conflito entre veículos e pedestres.

De acordo com o gerente de trânsito e transportes, Lucas Lopes, na Avenida Sete de Setembro esquina com rua Serra do Cristal, será implantado o alargamento feito com pintura, instalação de balizadores, instalação de tachões e a faixa para pedestres.

“Esse trecho foi escolhido, pois no local há uma concentração maior de pedestres que atravessam a via nesse local em especifico, devido aos comércios nas proximidades, como padarias, academia, clínicas, lojas e outros”, explicou o gerente.

Já na Sete de Setembro esquina com rua Rio de Janeiro, também será feito o alargamento da calçada com pintura no asfalto, instalação de balizadores e instalação de prismas. Neste local além da calçada ampliada, de segunda a sexta-feira das 6h até as 18h30, será área especial para embarque e desembarque com no máximo 10 minutos.

“No local temos a Biblioteca Pública, Clínicas e Escolas. A intervenção nesse local aconteceu devido ao número de pedestres que concentram em horários de picos, no qual traziam conflitos com os veículos que circulam neste local”, disse.

Nova York

Segundo o gerente a metodologia é usada em várias partes do mundo, ganhou força com as transformações no espaço público de Nova York, a partir de 2010.  

“Em São Paulo foi implantado um projeto piloto nos mesmo moldes em setembro de 2017 e foram observadas as seguintes vantagens baixo custo, menor chance de erro, envolvimento da sociedade, melhor custo/benefício e mudanças de pequeno porte e de grande impacto”, destacou.