Íris Martins morreu após sofrer parada cardiorrespiratória durante procedimento estético (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Irís Dorotéia sofreu parada cardiorrespiratória e estava em estado gravíssimo no CTI do CSSJD; Biomédica foi ouvida pela polícia e teve clínica interditada

Irís Dorotéia do Nascimento Martins tinha 45 anos. Ela morreu, na noite desta segunda-feira (8/5), após sofrer parada cardiorrespiratória durante um procedimento estético em uma clínica no Centro de Divinópolis (MG) na manhã do mesmo dia.

Irís era moradora do bairro Walchir Resende, na mesma cidade. Ela deixa um filho de 12 anos.

Ainda não há confirmações sobre o horário do velório. A família aguarda a liberação do corpo pelas autoridades competentes. Ela deverá ser sepultada na comunidade de Djalma Dutra.

Veja a nota do hospital:

“O Complexo de Saúde São João de Deus – CSSJD cumpre o doloroso papel de informar que a paciente I.D.N.S., que deu entrada nesta manhã na Sala Vermelha, após uma parada cardiorrespiratória, e estava no Centro de Tratamento Intensivo – CTI, veio à óbito, às 20h19 desta segunda-feira, 08 de maio.”

O PORTAL GERAIS se solidariza e manifesta seu voto de pesar aos familiares de Iris. Que Deus conforte o coração de cada um e que a Justiça seja feita.

Um familiar informou ao PORTAL GERAIS que neste momento eles não irão se manifestar. Entretanto, antecipou que as providências necessárias serão adotadas e que o marido da paciente está responsável pelas questões jurídicas.

O que aconteceu:

Iris passava por um procedimento estético quando sofreu parada cardiorrespiratória.

De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a mulher estava inconsciente qundo a equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) chegou. Foram realizadas as manobras de ressuscitação e conseguiu reverter a PCR.

Ela foi entubada e levada para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) em Divinópolis. Lá, foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) onde permaneceu instável e morreu na noite do mesmo dia.

A clínica:

A clínica, que funciona na Rua São Paulo, no centro de Divinópolis, não tinha autorização para procedimentos invasivos e não possuía alvará definitivo.

Ainda não há confirmação sobre o procedimento realizado. Entretanto, foram apreendidos pela Polícia Civil equipamentos usados, por exemplo, para lipoaspiração.

A responsável pela clínica, a biomédica Lorena Marcondes foi ouvida na delegacia na noite de segunda-feira (8/5). Os advogados dela ainda não se manifestaram.

Interdição:

A clínica que já foi interditada outra vez no ano passado não tinha o alvará definitivo, ela estava em processo de emissão com adequações sendo executadas. Ontem, ela voltou a ser interditada por não cumprir as exigências.

Também foram apreendidos equipamentos usados para procedimento invasivos. A clínica só poderia realizar aqueles considerados minimamente invasivos.