Marcos Vinícius alega que defensores da ideologia de gêneros querem promover a causa com pretexto de respeito às diferenças (Foto: Geovany Corrêa/ CMD)

Amanda Quintiliano

O Raio X do Conselho Tutelar revelou o que foi antecipado pelo vereador, Marcos Vinícius (PROS): Divinópolis tem demanda para mais uma unidade. Com 230 mil habitantes a cidade poderia ter até três. Hoje, apenas cinco conselheiras se revezam para atender todos os casos de vulnerabilidade e situação de risco.

Sobrecarregadas e sem estrutura suficiente, os plantões foram suspensos. Com isso, o atendimento e assistência em casos noturnos ficam apenas para os órgãos de segurança como a Polícia Militar.

“O conselho é fundamental para assistência, mesmo que haja uma estrutura provisória nada justifica a ausência do plantão”, afirma o vereador.

Para tentar minimizar o impacto da desassistência uma estrutura provisória de institucionalização foi implantada. Quatro abrigos de Divinópolis estão aptos a receberem crianças e adolescentes em casos de emergência.

São eles: Casa Maria Mãe Mestra (apenas masculino); Casa Mãe do Perpetuo Socorro; Casa Jardim de Maria; e Casa São Francisco de Assis. Neste caso, o encaminhamento é feito pelos próprios policiais.

Novo conselho

O problema só será resolvido, segundo o documento elaborado pelas próprias conselheiras, a partir do momento que a cidade contar com mais um Conselho Tutelar.

O vereador irá se reunir nesta quinta-feira (17) com o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Juliano Prado. A partir desta conversa e com a “radiografia” em mãos ele irá provocar o Ministério Público e a Justiça. Na sequência, o prefeito Galileu Machado (PMDB) será procurado.

“Quem tem autonomia para criar este conselho, nomear as conselheiras é o prefeito”, explica o edil, acrescentando que o ideal é um espaço em uma região com mais demanda.

Na reunião de hoje (17) também irá participar a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes.