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Sintram classifica medida como intimidatória feita um dia após a assembleia e solicita reunião com o prefeito após críticas ao decreto

Foi publicado nesta sexta-feira (24/01), no Diário Oficial, o decreto que confirma o reajuste salarial de 7,52% para os servidores municipais de Divinópolis. O índice corresponde à inflação de 2024, conforme a fundação IPEAD.

A partir de março de 2025, o governo implementará o aumento, que beneficiará servidores efetivos, comissionados, agentes políticos e estagiários.

Além disso, o governo ajustará o vale-refeição, que passará de R$ 14 para R$ 15 por dia trabalhado.

Sintram solicita reunião com prefeito

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes, enviou nesta sexta-feira (24/01) um ofício ao Executivo.

No documento, ele solicita uma reunião com o prefeito Gleidson Azevedo (NOVO) para discutir a pauta de reivindicações da categoria.

“Nosso papel é cumprir o que foi decidido pela assembleia. Vamos tentar agendar essa reunião e apresentar a pauta ao Executivo. Posteriormente, chamaremos uma nova assembleia para apresentar aos servidores uma eventual contraproposta do Executivo”, afirmou o presidente do Sintram.

Marco Aurélio criticou a publicação do decreto de revisão salarial, feita um dia após a assembleia. Ele classificou a medida como intimidatória, relembrando um episódio semelhante no ano passado.

“Quando o prefeito publica o decreto de revisão um dia após a assembleia, ele sinaliza que não tem negociação. O prefeito, praticamente, fecha as portas ao diálogo e manda o recado de que o servidor terá que aceitar essa decisão. Infelizmente o prefeito se sente muito à vontade para tomar decisões como essa, já que os servidores estão aceitando passivamente a vontade do Executivo”, pontuou o líder sindical.

Apesar das dificuldades, o Sintram continuará buscando mobilizar a categoria. Marco Aurélio reforçou a importância da participação efetiva dos servidores.

“O Sindicato faz a sua parte, convoca as assembleias, divulga, mas não há vontade dos servidores em brigar por seus direitos. Vamos continuar fazendo nossa parte como representantes da categoria, mas precisamos de participação efetiva dos servidores e não discussão em rede social, que não nos dá nenhuma base concreta para uma mesa de negociação”, declarou.

O Sindicato aguarda o retorno do Executivo para a definição de uma data para a reunião.