Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) tem como objetivo cobrir todas as regiões do estado até 2024
Minas Gerais é o estado com a maior quantidade de municípios do Brasil – são 853. Isso torna a implantação e a gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) uma tarefa de proporções épicas. O Governo de Minas avança significativamente na implantação do Samu 192, atingindo a marca de mais de 85% dos municípios com cobertura do serviço regionalizado, o que equivale a 735 cidades beneficiadas.
O atendimento de urgência é garantido por profissionais de saúde especializados em situações de emergência e uma frota composta por aproximadamente 340 ambulâncias, além do apoio de seis helicópteros e dois aviões do Suporte Aéreo Avançado de Vida (Saav). O objetivo é que até 2024, todas as regiões do estado se beneficiem das operações do Samu, fortalecendo ainda mais a rede de atendimento emergencial.
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Funcionamento
Com quase 14 milhões de pessoas assistidas pelo Samu 192 em Minas Gerais, o serviço estende seus cuidados a diversos cenários de urgência. Nesse sentido, inclui desde questões clínicas, cirúrgicas e traumáticas até situações obstétricas, pediátricas e psiquiátricas. Além disso, o serviço atende em residências, vias públicas e locais de trabalho. Ademais, fornece orientações vitais por telefone por meio do número gratuito 192, disponível 24 horas por dia.
Com mais de 85% dos municípios atendidos pelo Samu, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti Vitor, reforça a importância do atendimento pré-hospitalar. “O Samu é importante, não só pelo atendimento, mas também pela regulação, ou seja, levando o paciente grave ao lugar certo, na hora certa”.
Para tornar o atendimento e encaminhamento mais ágil em todo o estado, o gestor destaca o investimento do Governo de Minas também no transporte aéreo. “O SAMU também vem crescendo com três novos helicópteros e um novo avião, que já está chegando para que a gente consiga dar uma assistência ainda melhor, especialmente para os pacientes graves”.
Os custos do serviço são compartilhados entre o Estado, a União e os municípios, seguindo o modelo tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS). Desse modo, possui repasses mensais que variam de acordo com o desempenho e alcance de cada consórcio. Em média, são repassados mensalmente para todos os consórcios R$ 25,5 milhões para gerenciarem o Samu. Já os valores individuais repassados variam de R$ 1,5 milhão a R$ 3,5 milhões mensais.