Amanda Quintiliano
O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste (Cis-Urg) confirmou o recebimento da última parcela do convênio firmado com a Secretaria de Estado de Saúde para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os R$ 3 milhões foram depositados na manhã desta sexta-feira (17) e serão utilizados para pagar equipamentos já adquiridos e materiais de consumo para os três primeiros meses (de escritório, ambulatoriais, de resgate).
Antes, o consórcio já havia recebido R$ 4 milhões referente a primeira parcela do convênio firmado em 2015.
O serviço irá atender uma população estimada em 1,26 milhão de habitantes, distribuídos em 54 municípios. Serão beneficiadas as regiões de saúde de Bom Despacho, Divinópolis, Santo Antônio do Monte, Formiga, Itaúna, Pará de Minas, Santo Antônio do Amparo e Campo Belo.
Ao mês, serão necessários cerca de R$ 2,8 milhões para custeio. Do total, 20% são divididos, proporcionalmente, entre os municípios do consórcio e o restante, teoricamente, entre o Estado e a União. Entretanto, até que haja a habilitação do serviço pelo Ministério da Saúde, o governo estadual custeará a parte federal.
“Depois do serviço funcionando os técnicos do Ministério da Saúde vêm para avaliar se o serviço está de acordo com as normas e habilita-lo. A partir da habilitação começamos a receber o repasse federal”, explica o secretário executivo do consórcio, José Márcio Zanardi.
Na próxima semana uma reunião entre os representantes do Cis-Urg e da Ses, na Cidade Administrativa, deve definir o início da operação do serviço. No dia 22 de fevereiro deste ano, em visita a Divinópolis, o governador Fernando Pimentel (PT) disse que o Samu começaria a funcionar no final de março, entretanto, como houve atraso neste repasse, a data foi transferida para abril.
Estrutura
Dezoito hospitais compõem a rede do Samu, sendo um polivalente (São João de Deus), um hospital nível I em Oliveira, cinco nível II, cinco nível III e sete nível IV.
As unidades ficam em Divinópolis, Formiga, Campo Belo, Oliveira, Itaúna, Pará de Minas, Lagoa da Prata, Santo Antônio do Amparo, Bom Despacho, Luz, Santo Antônio do Monte, Dores do Indaiá, Itaguara, Iguatama, Itapecerica, Bambuí, Pitangui e Passa Tempo.
A estrutura também é formada por 24 bases descentralizadas em 23 municípios. Divinópolis tem duas. As demais são as já mencionadas acima, com exceção de Passa Tempo, mais Martinho Campos, Arcos, Cláudio, Pimenta, Candeias e Carmópolis.
“Já tem as bases, os prédios, agora estamos equipando para atender as normas do Ministério da Saúde porque tudo precisa ser padronizado”, explica o secretário.
Ao todo, 360 profissionais entre administrativos, equipe médica, de enfermagem e condutores irão atuar.
