Secretaria de Estado de Saúde diz que o objetivo é ampliar a cobertura da atenção primária; Leitos também devem ser abertos
O secretário Estadual de Saúde Fábio Baccheretti afirmou, nesta segunda-feira (6/11), que o Estado tem buscado ampliar a cobertura da atenção primária. Disse que “se não mudar a forma de fazer saúde com promoção e prevenção e tratar só a doença” haverá “uma saúde cada vez mais cara e pessoas correndo atrás do prejuízo”.
“Por isso estamos investindo pesado na atenção primária.” destacou Baccheretti.
A declaração ocorreu durante oficialização da entrega do novo tomógrafo para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) em Divinópolis.
Em Divinópolis, a proposta é atingir 100% de cobertura.
“A gente não pode tratar só a doença. A atenção primária é fundamental. Então, nossa meta é 100% de atenção primária, que era cerca de 40% em Divinópolis”, afirmou.
Dívida do Estado com hospitais
Na ocasião, o secretário também anunciou o pagamento de R$ 8 milhões em dívidas, na qual boa parte é com o CSSJD.
“Além de pagar o corrente, saímos de R$ 4 para 17 milhões de reais. Também estamos pagando as dívidas atrasadas, para que o hospital quite suas dívidas de juros altos. São R$ 8 milhões de dívidas de anos que não foram pagas e boa parte desse recurso é do Hospital São João de Deus.”
Hospital Regional
Fábio Baccheretti, anunciou que as obras externas do Hospital Regional devem começar ainda neste mês de novembro.
“Então, a novidade é que ainda esse mês teremos trabalhadores fazendo a obra acontecer e a expectativa é que em dois anos o hospital esteja concluído”.
CTI
Baccheretti destacou que o estado ainda deve abrir cerca de 10 leitos CTI adulto na região, sem depender do Hospital Regional.
“Estamos buscando a ampliação de novos leitos de CTI adulto em especial, a nossa ideia é que conseguimos ampliar em 10 leitos de CTI e não estamos esperando o Hospital Regional chegar, estamos investindo nos hospitais que existem aqui na região.”
Cirurgias Eletivas
Por fim, o secretário comentou sobre o aumento das cirurgias eletivas na qual classificou como dois anos em um.
“Fizemos no primeiro semestre de 2023 já o dobro que fizemos no primeiro semestre de 2019 que até então era o melhor ano da nossa história. Isso significa dizer que aqui na nossa região estamos fazendo dois em um, e vamos continuar fazendo para que os pacientes ficam o menor tempo na fila.”