Uma das alternativas encontradas foi a inclusão das unidades de saúde na Rede de Vizinhos Protegidos (Foto: Divulgação)

O secretário municipal de saúde, David Maia, se reuniu na manhã desta segunda-feira (29) com o presidente da Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública (Acasp), José Levi. Na pauta, a discussão em torno da segurança nas unidades de saúde de Divinópolis.

De acordo com levantamento feito pela Semusa, nesses primeiros dois meses do ano, já ocorreram roubos na ESF São José, Nova Holanda e Vale do Sol. Furtos também foram verificados na unidade do Campina Verde, Tiete e Planalto.

Para inibir estas práticas nas unidades de saúde do município uma alternativa seria a inclusão das mesmas dentro do programa “Rede de Vizinhos Protegidos”. Encabeçada pela Acasp esta iniciativa tem se mostrado exitosa, com a diminuição da criminalidade nos pontos onde existe. Em Divinópolis, cerca de 50 bairros aderiram a esta rede que abrange em torno de 10 mil famílias.

Nos bairros onde há unidade de saúde e a “Rede de Vizinhos Protegidos” não atue a Semusa irá provocar conversações com a Secretaria de Educação para pensar formas de segurança que favoreçam os prédios públicos. Uma vez que a educação tem escolas espalhadas em todas as regiões da cidade e a segurança é um interesse em comum com a Saúde.

Uma nova rodada de conversa envolvendo os representantes da Diretoria de Atenção a Saúde da Semusa e a Acasp está prevista para acontecer quando será aprofundada a inserção das unidades de saúde dentro da “Rede de Vizinhos Protegidos”.

Uma das alternativas encontradas foi a inclusão das unidades de saúde na Rede de Vizinhos Protegidos (Foto: Divulgação)

Uma das alternativas encontradas foi a inclusão das unidades de saúde na Rede de Vizinhos Protegidos (Foto: Divulgação)

Nas unidades de saúde que estejam mais vulneráveis a Semusa estuda outras formas de ampliar a segurança. Serão consideradas as sugestões dos coordenadores da “Rede de Vizinhos Protegidos” considerando, portanto, a especificidade de cada localidade.

“Quando observamos a questão da segurança não nos preocupamos apenas o patrimônio físico, mas, sobretudo, com a segurança do usuário do nosso serviço e dos servidores que atuam nestas unidades”, esclarece David Maia.